Vacina contra HPV decorre normalmente e país já ultrapassou os 95% de cobertura – directora nacional da Saúde

6/02/2024 16:36 - Modificado em 6/02/2024 16:36

A vacinação contra o vírus do papiloma humano (HPV) decorre na normalidade e Cabo Verde conseguiu alargar a faixa etária dos 10 aos 14 anos, ultrapassando os 95% da taxa de cobertura, segundo a directora nacional da Saúde.

“Já conseguimos alargar tanto para as meninas, tanto para os rapazes dos 10 aos 14 anos e vamos promover também campanhas que aumentam até aos 25 anos essa possibilidade de protecção”, afirmou Ângela Gomes.

Segundo avançou ainda esta responsável, a taxa de cobertura da vacinação contra o HPV ultrapassa neste momento os 95 por cento (%), explicando que nas meninas o público alvo já foi vacinado e nos rapazes  está-se em vias de atingir a cobertura dos 100% almejados.

Estas informações foram avançadas no âmbito de um webinar promovido pelo Instituto Nacional da Saúde Pública (INSP) para assinalar o Dia Mundial da Luta Contra o Cancro, assinalado a 04 de Fevereiro.

Ângela Gomes lembrou que o cancro é a terceira causa de morte em Cabo Verde, sendo que às vezes dependendo do município afigura-se na primeira ou segunda causa, entretanto, assegurou que o país tem conseguido notificar fielmente os casos e estratificar por causa e por factores de risco, o que melhora a capacidade de mobilização de recursos a favor desta causa.

“Sabemos que o custo do tratamento do cancro é muito alto, por isso que certamente a nossa aposta é sempre na promoção e na prevenção que tem muito menos custo, quer físico, quer financeiro e emocional não só para as famílias, mas também para o sistema que conta com uma pressão muito grande no momento das evacuações” disse.

Para o tratamento, sublinhou, Cabo Verde depende grande parte de ajudas, mas, adiantou que maior parte das pessoas neste momento são tratadas no país, pelo que as evacuações médicas só serão feitas em casos de cirurgias muito complicadas, ou quando o paciente possui outros factores de risco que possam perigar e exigir outros tipos de assistência.

Em Cabo Verde, o cancro constitui um problema de saúde pública, está incluído nas três principais causas de morte no país, sendo que o cancro do aparelho digestivo é a primeira causa de morte por cancros, de acordo com o último relatório estatístico publicado pelo Ministério da Saúde.

Inforpress/Fim

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