PAICV exalta rapidez do PR em suspender pagamento à primeira-dama e submeter o caso à avaliação das instâncias judiciais

27/12/2023 17:50 - Modificado em 27/12/2023 17:51

O presidente do PAICV, Rui Semedo, exaltou hoje a rapidez do Presidente da República em suspender o pagamento do salário e das regalias da primeira-dama e submeter o caso à avaliação e decisão das instâncias judiciais.

Em conferência de imprensa para reagir à habitual mensagem de Natal do primeiro-ministro, o líder do Partido Africano da Independência de Cabo Verde (oposição) afirmou que José Maria Neves tomou as medidas que considerou serem pertinentes, tendo sido assertivo em submeter à avaliação das instâncias competentes para esclarecer esta celeuma.

“Registo com apreço a atitude do Presidente da República em agir, decidir e tomar as medidas. Não acontece o mesmo no caso do Governo quando são denunciados factos graves, o Governo tenta defender-se e esconder sem uma única preocupação de esclarecer os factos” disse, felicitando o imediatismo em suspender o salário de 310.606$00 pago pelos serviços da casa presidencial a Debora Carvalho.

Na opinião do PAICV, durante estes tempos houve escândalos diversos que o Governo não tomou uma única decisão e que nesse caso em concreto, o Presidente avaliou a questão e decidiu suspender o pagamento e aguardar a investigação do Tribunal de Contas e da Inspecção-Geral das Finanças.

Em comunicado à Nação, após ser divulgada a informação nas redes sociais causando indignação dos cabo-verdianos e da oposição, o chefe de Estado explicou no sábado, 23, que o gabinete da primeira-dama passou a contar com o Gabinete de Apoio ao Cônjuge do Presidente da República criado, desde 2007, pela Lei Orgânica da Presidência da República e que é preenchido com funcionários destacados da Casa Civil.

Por isso passou a usufruir de segurança e meios de deslocação, como sempre se garantiu às primeiras-damas em Cabo Verde, embora isso não esteja estatuído em nenhuma lei, usufruindo de remuneração equivalente ao antigo quadro que exercia na empresa de comunicação Alou “para não prejudicá-la enquanto cidadã e profissional”.

Inforpress

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