Cabo Verde assume presidência do Fórum do Banco Mundial dos Pequenos Estados

19/10/2023 10:14 - Modificado em 19/10/2023 10:14

 Cabo Verde vai presidir, nos próximos dois anos, o Fórum dos Pequenos Estados, incluído os insulares, sob proposta do Banco Mundial (BM), anunciou hoje, na cidade da Praia, o vice-primeiro-ministro e ministro das Finanças.

Esta decisão, segundo Olavo Correia, saiu das Reuniões Anuais das Instituições de Bretton Woods – Banco Mundial (BM) e Fundo Monetário Internacional (FMI), que tiveram lugar de 09 a 15 de Outubro, em Marraquexe, Marrocos.

“Aceitamos o desafio com muito orgulho e responsabilidade, numa altura em que se debate a nova arquitetura internacional e quando os pequenos estados estão confrontados com problemas específicos e com novos desafios”, notou o governante em conferência de imprensa para apresentar o balanço da participação nesta reunião.

Para o governante, presidir este fórum é também uma oportunidade “extraordinária” para participar neste debate e colocar temas que têm a ver com a transformação energética, a economia circular, a gestão climática, as conectividades, o financiamento concessional e uma nova arquitectura para a dívida pública dos Pequenos Estados Insulares.

“Este fórum é de particular importância porque inclui 50 países que são pequenos estados, de todos os continentes, apoiados pelo Banco Mundial”, frisou Olavo Correia, apontando que Cabo Verde vai aproveitar esta oportunidade para participar neste grande debate mundial sobre a nova arquitectura financeira internacional e da evolução do Banco Mundial e do financiamento concessional para os países africanos.

Neste particular, Olavo Correia avançou que Cabo Verde defendeu o aumento o financiamento para os estados africanos por estarem confrontados com emergências climáticas, com o tema da pobreza, bem como com as crises energéticas e inflacionistas.

“Mas temos, ao mesmo tempo, a pobreza para vencer e abordar o tema de desenvolvimento. Isto requer mais fundos concessionais (…) na nova reconstrução, seguramente, que vai haver uma duplicação ou triplicação, de acordo com as legítimas ambições e necessidades dos países africanos insulares”, apontou.

Inforpress/Fim

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