Baía das Gatas: Presidente da Assembleia Nacional quer voltar a viver experiência do festival que “extravasa” o País

14/08/2023 19:34 - Modificado em 14/08/2023 19:51

O presidente da Assembleia Nacional confirmou que vai voltar mais vezes ao Festival de Baía das Gatas, que “extravasa o País”, e pediu “mais encorajamento” ao evento, tanto do Governo como de privados.

Austelino Correia, que foi o convidado especial do presidente da Câmara Municipal de São Vicente para a 39ª edição do certame, disse à Inforpress ter vivido uma experiência “muito positiva” no festival de “grande dimensão”.

“Não é um festival igual aos que se fazem aqui por todos os lados do País, sem despromover os outros, porque merecem encorajamento”, sublinhou o líder do parlamento cabo-verdiano, para quem a dimensão do evento “extravasa o País”.

“Estou a ver o presidente da câmara muito engajado neste festival e isto é prova que assume isto com responsabilidade e tem noção daquilo que isto significa para São Vicente e para Cabo Verde”, considerou.

Quanto ao cartaz apresentado neste ano, Austelino Correia disse acreditar ter sido um “chamariz” e foi ao encontro das expectativas, pois as pessoas “não arredaram pé” desde o início, na sexta-feira, 11, até o término por volta das 6:30 de hoje.

Daí, o pedido de encorajamento por parte do Governo e das empresas para desenvolverem este evento também “muito importante” para o turismo de lazer.

O responsável teceu ainda elogios à “forma cívica como tudo decorreu”, e, por isso, prometeu não ficar pela primeira vez e sim voltar todos os anos, já que a primeira impressão ultrapassou as suas expectativas.

O Festival Internacional de Música da Baía das Gatas, com a 39ª edição realizada desde sexta-feira, 11, até à manhã desta segunda-feira, teve a primeira edição no dia 18 de Agosto de 1984.

É realizado anualmente na praia da Baía das Gatas, a oito quilómetros da cidade do Mindelo, e não se realizou ali apenas em 1995, devido a uma epidemia de cólera que assolou Cabo Verde, e nos anos 2020 e 2021, por causa da pandemia da covid-19, em que se concretizou o evento no formato online.

Anualmente, a Câmara Municipal de São Vicente, que organiza o certame, reserva uma verba no orçamento municipal para fazer face às despesas com a logística, viagens e cachê de artistas de Cabo Verde e do estrangeiro, mas “o grosso do montante” para suportar o evento, de acordo com a autarquia, provém de patrocínios de empresas e outras instituições.

Inforpress/Fim

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