Sudão. UE envia verba de 190 milhões de euros de ajuda alimentar

19/06/2023 17:30 - Modificado em 19/06/2023 17:30

A União Europeia (UE) comprometeu-se hoje a conceder um total de 190 milhões de euros de ajuda humanitária e de ajuda ao desenvolvimento, no âmbito do evento de alto nível destinado a apoiar o país e a região.

Segundo um comunicado, do total, um montante de 52 milhões de euros destina-se a apoiar a ajuda humanitária ao Sudão, nomeadamente as populações mais vulneráveis.

Uma fatia de oito milhões é dedicada a apoiar os países vizinhos do Sudão a lidarem com a chegada de refugiados fugidos da guerra.

Outra parcela de 130 milhões de cooperação para o desenvolvimento destinam-se a financiar a segurança alimentar, resiliência e saúde para os mais vulneráveis.

O evento, que decorre em Genebra (Suíça), reúne a UE, as Nações Unidas, o Egito, a Alemanha, o Qatar, a Arábia Saudita e a União Africana, e tem como objetivo encontrar meios para ajudar a população do Sudão, quer no país quer nos Estados vizinhos que acolhem refugiados.

Este novo financiamento acresce aos 73 milhões de euros em ajuda humanitária enviados já este ano para o Sudão e aos 1,15 mil ME de ajuda de emergência a refugiados.

Em 15 de abril, eclodiram violentos confrontos armados no Sudão entre as Forças Armadas Sudanesas e o grupo paramilitar Forças de Apoio Rápido (RSF).

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), pelo menos 1.073 pessoas morreram e 11.704 ficaram feridas desde o início dos combates no Sudão.

De acordo com os dados, que a OMS recebe do Ministério Federal da Saúde do Sudão, 230 destas mortes ocorreram na capital do país, Cartum, onde pelo menos 3.508 pessoas ficaram feridas.

Antes do início do conflito, 3,7 milhões de pessoas já se encontravam deslocadas internamente no Sudão, sobretudo na região ocidental de Darfur, número a que se juntaram agora mais 2,2 milhões de pessoas.

De acordo com a Organização Internacional para as Migrações (OIM), 528.000 pessoas atravessaram as fronteiras do Sudão nos últimos dois meses para fugir do conflito como refugiados.

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