Preços em Cabo Verde diminuem ligeiramente em maio e aumentam 7,2% no último ano

15/06/2023 20:11 - Modificado em 15/06/2023 20:11

Os preços em Cabo Verde diminuíram ligeiramente em maio deste ano, mas acumulam uma subida de 7,2% nos últimos 12 meses, de acordo com dados do divulgados hoje pelo Instituto Nacional de Estatísticas (INE).

Segundo o INE, em maio o Índice de Preços no Consumidor (IPC) registou uma taxa de variação mensal de -0,3%, diminuindo em 0,3 pontos percentuais em relação ao registado no mês anterior.

Sendo assim, no mês em análise a taxa de variação acumulada do IPC foi de 0,0%, inferior em 3,6 pontos percentuais à observada em maio de 2022.

Em maio deste ano, o INE constatou que a taxa de variação homóloga do IPC total foi de 3,8%, desacelerando 1,0 pontos percentuais quando comparado com abril.

De acordo com o INE, os preços registaram uma variação média dos últimos 12 meses de 7,2%, valor inferior em 0,4 pontos percentuais ao registado no mês anterior.

Já o indicador de inflação subjacente (índice total excluindo energia e bens alimentares não transformados) assinalou uma variação homóloga de 4,6%, valor inferior em 0,5 pontos percentuais ao registado em abril de 2023, prosseguiu ainda o INE de Cabo Verde.

Em maio, as classes que se destacaram com maiores variações negativas foram alimentação e bebidas não alcoólicas (-0,5%), rendas de habitação, água, eletricidade, gás e outros combustíveis (-0,4%), transportes (-0,3%) e vestuário e calçado (-0,3%).

“As contribuições negativas das classes da alimentação e bebidas não alcoólicas e das rendas de habitação, água, eletricidade, gás e outros combustíveis, foram decisivas para a variação do IPC total”, constatou o INE.

Em sentido contrário, registaram-se aumentos nas classes das bebidas alcoólicas e tabaco (0,3), hotéis, restaurantes, cafés e similares (0,3%) e lazer, recreação e cultura (0,1%).

Antes dos efeitos da crise inflacionista atual e apesar da pandemia de covid-19, Cabo Verde registou uma taxa de inflação mínima histórica de 0,6% em 2020, e de 0,8% em 2017.

O arquipélago recupera de uma profunda crise económica e financeira, decorrente da forte quebra na procura turística — setor que garante 25% do Produto Interno Bruto (PIB) do arquipélago — desde março de 2020, devido à pandemia de covid-19.

RIPE // LFS

Lusa/Fim

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