São Vicente: Ministro anuncia previsão de reabilitar cerca de 50 escolas com destaque para o Liceu Ludgero Lima

11/06/2023 23:25 - Modificado em 11/06/2023 23:25

O ministro da Educação disse hoje que se gastou “mais de um milhão e quinhentos mil contos” na reabilitação de 300 escolas no País e que há previsão para reabilitar mais 50, incluindo o Liceu Ludgero Lima.

Amadeu Cruz falava à Imprensa à margem do fórum “Repensar a educação é uma tarefa de todos”, realizado pelo Sindicato Nacional dos Professores (Sindep), no auditório da Faculdade de Ciências da Educação, em São Vicente, no quadro das comemorações do XX aniversário do sindicato.

Segundo o ministro, entre as 50 escolas, que inclui o Liceu Ludgero Lima, em São Vicente, estão também escolas no concelho de Santa Cruz, onde se está a reabilitar escolas e a construir novas salas de aula, nos Mosteiro, onde enceta diálogo com a câmara municipal para continuar a melhorar as escolas, em São Filipe, em Santo Antão e no Sal, com a construção de mais salas de aula, esperando que estejam disponíveis ao longo do ano lectivo.

“Ou seja, estamos a criar todas as condições para que o próximo ano seja igualmente tranquilo em termos de gestão pedagógica e de recursos e particularmente dos recursos humanos”, frisou.

Para o próximo ano lectivo, que arranca no dia 18 de Setembro, Amadeu Cruz disse que será a consolidação da reforma do ensino básico e da implementação da reforma do ensino secundário.

“Vamos chegar ao 11º ano de escolaridade, vamos reforçar a formação inicial e contínua dos professores, mas, também, vamos continuar a fortalecer a acção social escolar no sentido de criarmos as condições para que nenhuma criança fique de fora do sistema educativo”, elencou.

O governante acrescentou que haverá “reforço do programa das cantinas escolares, melhoria do sistema de transporte escolar e criação das condições para a inclusão educativa para que nenhuma criança que tenha uma deficiência esteja fora do sistema educativo”.

Sobre este ano lectivo 2022/2023 que está prestes a terminar, o ministro da Educação disse que o mesmo decorreu “dentro da maior normalidade” e sem “incidência negativa”.

“Há uma estabilidade de funcionamento das escolas a nível nacional, há uma normalização paulatina das relações laborais dentro do sistema educativo, estamos a trabalhar com os professores para regularizar ,paulatinamente, as situações pendentes e, portanto, estamos a constatar que a gestão pedagógica decorreu dentro da absoluta normalidade”, referiu, destacando também que houve uma “participação massiva dos pais” no acompanhamento dos alunos, nas reuniões iniciais de preparação e no seguimento normal.

Quanto às avaliações, segundo Amadeu Cruz, os resultados até agora apontam para uma “melhoria sustentada” em relação ao ano passado.

“Não estamos em condições de anunciar os resultados abrangentes de todo ano lectivo, porque ainda faltam os do terceiro trimestre, mas do primeiro e do segundo trimestre já apontavam no sentido de melhoria e da consolidação dos ganhos que temos tido dentro do sistema”, precisou.

Ao falar sobre o fórum organizado pelo Sindep, o ministro classificou-o de “muito oportuno” para estabelecer um diálogo “sincero e franco” com os professores e o sindicato.

Serviu também, continuou, para partilhar as visões sobre a educação e a reforma curricular dos ensinos básico e secundário e também do sistema de avaliação das aprendizagens, do sistema de formação de professores e ainda de outras reformas, designadamente a transição digital no sistema educativo.

Por outro lado, reforçou, é preciso dialogar com os sindicatos para, em convergência, procurar soluções para as diversas reivindicações.

Inforpress

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