São Vicente: “É uma falsa questão apontar falta de comunicação à CV Interilhas” – Jorge Maurício (c/áudio)

25/05/2023 17:35 - Modificado em 25/05/2023 17:41
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O vice-presidente do Grupo ETE em representação do accionista na CV Interilhas considerou que é “falsa a percepção” que indica que a empresa não comunica com os seus clientes quando ocorrem casos de alteração de datas de viagens.

Jorge Maurício, em entrevista à Inforpress, confirmou que os passageiros/clientes “são sempre avisados” em caso de uma ou outra alteração.

“Enviamos SMS e as pessoas dizem que não lêem, é difícil, telefonamos, não atendem, fazemos redundância com comunicados nas redes sociais, dizem não tinha internet, e ainda comunicamos através dos órgãos de comunicação social”, explicitou o vice-presidente do Grupo ETE.

A mesma fonte reconheceu, no entanto, não ser fácil comunicar quando se trata de centenas de passageiros, às vezes há sempre uma parte que, por uma razão ou outra, indicou um número de telefone que não é o dela, em outros casos o número está errado, ou seja, “há ‘n’ situações que temos vivido”.

“Mas na empresa procuramos que a comunicação seja redundante e para todos os passageiros”, declarou, lembrando que a CV Interilhas tem uma equipa interna de comunicação que trabalha neste campo específico, e ainda paga uma equipa profissional de uma “call center” externa à empresa que trabalha 24 horas sobre 24 horas.

“Será que as pessoas querem ouvir é apenas quando é que vão viajar, se sim, é outra coisa”, elucidou.

“Agora falta de comunicação parece-me uma falsa questão, embora sempre haja falhas e temos de melhorar sempre, sabemos que é um processo de melhoria contínua”, sintetizou Jorge Maurício.

Questionado sobre as recorrentes queixas dos passageiros/clientes sobre a falta de assistência nos portos quando ocorrem alteração de datas e horário das viagens, o vice-presidente do Grupo ETE em representação do accionista na CV Interilhas reconheceu que “às vezes há falta de assistência em terra, sim”.

Contudo, trouxe à liça um exemplo concreto ocorrido na última sexta-feira, na ilha de São Nicolau, em que os passageiros “recusaram sair do navio Liberdadi, por opção própria, ocuparam a rampa do navio para este não sair de São Nicolau”.

“O navio tinha condições para regressar a São Vicente, fizemos as reservas dos hotéis em São Vicente e da alimentação, porque em São Nicolau não havia camas disponíveis para todos os passageiros, mas estes optaram por ficar em São Nicolau dentro do navio”, detalhou a mesma fonte.

Quando assim é “fica mais difícil”, reconheceu, pois o “Liberdadi” ficou retido em São Nicolau até madrugada quando chegou o navio Praia d’Aguada que recolheu os passageiros que seguiram viagem, e o navio Liberdadi regressou a São Vicente.

“Ou seja, nós procuramos sempre dar assistência em alojamento e alimentação, agora quando há situações do tipo que ocorreu em São Nicolau, é claro que a assistência fica mais difícil”, sintetizou Jorge Maurício.

Inforpress

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