Suspensão de operação da BestFly – Companhia acusa AAC de mentir sobre os motivos da sua saída de Cabo Verde

28/04/2024 16:52 - Modificado em 28/04/2024 16:52

No seguimento das noticias veiculadas recentemente nos órgãos de comunicação social sobre as circunstâncias que ditaram a suspensão da operação interilhas em Cabo Verde por parte da Transportes Interilhas de Cabo Verde – TICV –  e em nome da total transparência e esclarecimento público, a companhia aérea em comunicado afirma que não existia nenhuma razão de natureza legal para a revogação da autorização concedida ao contrato de ACMI solicitado pela TICV para a regularização da ligação interilhas em Cabo Verde.

E assegura, em comunicado, que é “mentira” que a Agência de Aviação Civil (AAC) de Cabo Verde tenha suspendido, de forma unilateral, o Certificado do Operador Aéreo (AOC) da TICV pelos motivos que vieram a público.

Pelo contrário, afirma que foi a TICV que, de forma espontânea, apresentou o pedido de suspensão do AOC, no dia 20 de abril de 2024, após tomada a decisão de suspender a operação da companhia. “Só depois desse pedido, como forma de beneficiar a sua posição junto da opinião pública, é que a AAC decidiu suspender o AOC da TICV”.

Com efeito, a TICV reitera que considera existir, no país, um “ambiente tóxico” que prejudicou severamente o bom funcionamento da operação aérea interilhas. 

“Desde o início da operação da TICV, foram plantadas notícias falaciosas que induziram a opinião pública em erro e comprometeram a relação entre a companhia e os seus clientes, quando está sempre pautado pelos princípios da transparência e da confiança”.

Afirma que não compete à TICV avaliar a origem e os propósitos dessas notícias infundadas, mas o ambiente mediático que as proporcionou afigura-se como um “agente de toxicidade e um constrangimento” ao desenvolvimento da operação aérea doméstica.

EC

Comente a notícia

Obrigatório

Publicidades
© 2012 - 2024: Notícias do Norte | Todos os direitos reservados.