Ilha do Sal: PAICV acusa Governo de ignorar “chamadas de atenção” sobre medidas de segurança rodoviária

3/04/2024 17:51 - Modificado em 3/04/2024 17:51

O deputado do PAICV pelo círculo eleitoral do Sal, Démis Lobo Almeida, acusou hoje o Governo de ignorar as “sucessivas chamadas de atenção” no sentido de adoptar medidas de segurança rodoviária na estrada que liga Espargos – Santa Maria.

Démis Almeida fez essa consideração numa conferência de imprensa convocada para falar da situação da estrada que liga as duas cidades, dias depois da ilha registar mais um trágico acidente que vitimou dois jovens.

O deputado do principal partido da oposição entende que “há uma responsabilidade primeira do Governo de Cabo Verde da situação que tem contribuído para a normalização do estado das coisas e atirar a responsabilidade aos condutores, bem como da câmara do Sal”.

“A ilha do Sal tem assistido nos últimos dias, muita tristeza e muita apreensão a graves e aparatosos acidentes de viação nesta estrada Espargos-Santa Maria, sobretudo na actual via única de dois sentidos”.

“Nós entendemos que esta situação resulta, em boa medida, do facto do Governo estar a ignorar as chamadas de atenção, quer da sociedade salense, quer da nossa parte no parlamento, para se repor o mínimo de segurança nesta estrada”, acusou.

Démis Almeida culpabiliza ainda a Câmara Municipal do Sal, na pessoa do seu presidente, Júlio Lopes, que “não tem sabido dar voz à população desta ilha, no sentido de exigir que as medidas que se impõe sejam adoptadas”.

“É preciso adoptar medidas emergências de segurança para travar esse nível de sinistralidade que temos neste momento na estrada”, advogou o deputado, pedindo que o executivo avance com campanhas de sensibilização dos condutores para maior moderação nas estradas.

A mesma fonte exigiu ainda que sejam tomadas medidas de reparação da via única que liga as duas cidades, afirmando ainda que o Governo deve explicar à população salense e ao país, “por que razão que a obra está praticamente parada”.

“Qual é a razão, em quase três meses de execução desta obra, projectada para 18 meses, estar praticamente parada?”, questionou.

Conforme ainda o deputado nacional, havendo eventuais problemas relacionados com a obra, deveriam ser repassados ao Governo, que tem a “obrigação de esclarecer à sociedade salense o que se passa e dar as garantias que o prazo será respeitado”, concluiu.

Inforpress/Fim

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