O presidente da Câmara Municipal de São Vicente, diz-se satisfeito com o trabalho feito na ilha, apesar das dificuldades. Augusto Neves, fez estas afirmações, esta terça-feira, durante a sua intervenção na 7ª sessão ordinária, na assembleia Municipal.
O autarca afirmou que ao nível da dimensão económica, a ilha supera a média nacional. “Somos a ilha em termos de força. Apenas a ilha de Santiago está na frente“, isso porque, defendeu que toda a máquina, todo o aparelho estatal está na praia. Na dimensão social superamos os valores nacionais“.
E por esta razão, afirma que a sua equipa está cada vez mais satisfeito com o trabalho realizado nesta ilha. “Trabalhamos muito e muito. E depois posso fazer cópias para dar aos eleitos, para terem uma ideia melhor do que é São Vicente, do esforço que fazemos aqui“.
E que este trabalho depende da forte cooperação com o governo central, no respeito pelo princípio da subsidiariedade, o que contribuiu decisivamente para o processo de desenvolvimento desta ilha, sustentou Neves.
Passados três anos e meio das eleições de outubro de 2020 e com a câmara em gestão duodécimos, isso porque não é fácil gerir uma câmara municipal sem orçamento. “Não é fácil gerir uma câmara municipal apenas com as receitas que todos os dias entram no tesouro”.
Augusto Neves diz que talvez os próprios governantes eleitos estejam surpresos com como a Câmara consegue fazer tanto, com tão pouco. E garante nunca pararam.
Relativamente às obras desportivas, apontou o Campo da Bela Vista, de Chá de Alecrim. E afirmou que as obras do Centro desportivo Oeiras Norte, em Cha de Alecrim nunca pararam, e que para breve esta a colocação da cobertura.
Em relação à ilha, diz que a edilidade continua com o trabalho incansável de limpeza pública, apesar de todos os constrangimentos, com problemas de carro, porque aqui trouxemos, no primeiro orçamento de 2021, o pedido de empréstimo bancário para compra de equipamentos, e nesta assembleia, os membros da UCID e o PAICV votaram contra os equipamentos para limpeza pública.
Sobre o chumbo dos orçamentos, voltou a acusar a assembleia de chumbar o orçamento para que a câmara não funcionasse, para que as coisas não funcionem, e claro, a oposição viria de cima, E mostrou-se satisfeito, em como a edilidade, apesar dos bloqueios funciona.
“Aliás, vocês veem aqui todas as críticas infundadas a uma Câmara que só funciona com o dinheiro dos impostos que vai todos os dias para o Tesouro”.