Parlamento: MpD destaca “progressos assinaláveis” no processo de desenvolvimento das ilhas de Santo Antão e São Vicente

21/03/2024 16:05 - Modificado em 21/03/2024 16:05

O Movimento para a Democracia (MpD, poder) considerou hoje que, depois de 2016, Santo Antão e São Vicente conheceram “progressos assinaláveis” no seu processo de desenvolvimento, graças à dinâmica das câmaras municipais e da parceria com o Governo.

Esta ideia foi defendida em declaração política pelo deputado nacional eleito pelo círculo de Santo Antão Armindo Luz, que disse te constatado este desenvolvimento durante as jornadas parlamentares do grupo p+arlamentar do MpD nas duas ilhas.

Segundo Armindo Luz, o Governo tem demonstrado que, trabalhando com as prioridades certas, é possível manter a coesão social e não esquecer a coesão territorial.

“Na ilha São Vicente registamos grandes progressos em todas as áreas da governação, estribada numa visão holística, sustentável e ambiciosa, que o torna numa ilha cosmopolita, voltada para o futuro e para o desenvolvimento”, lançou.

Para o deputado, a prova desse desenvolvimento é a criação da Zona Económica Especial Marítima, do Campus do Mar, com a construção das Universidade Técnica do Atlântico (UTA), a reabilitação do Centro Nacional de Arte Artesanato e Design (CNAD), a execução das obras de construção do Terminal de Cruzeiros, da nova maternidade e pediatria do Hospital Baptista de Sousa (HBS) e a construção do Centro Ambulatório do HBS.

No caso de Santo Antão, afirmou que o Governo tem elevado a ilha para um patamar de desenvolvimento “jamais visto”, respondendo de forma “satisfatória” às aspirações das suas gentes.

“Os investimentos realizados na requalificação dos bairros e das localidades nos três concelhos de Santo Antão tiveram impacto muito positivo na qualidade urbanística e ambiental e na atractividade económica das cidades e das vilas. Exemplos assinaláveis são as obras de requalificação urbana da cidade de Ponta do Sol, Cidade do Porto Novo e Cidade das Pombas”, sustentou.

Para Armindo Luz, em Santo Antão decorrem as obras de reabilitação e restauro de patrimónios histórico, de desencravamento de localidades com potencial turístico, investimentos nas redes de caminhos vicinais, requalificação de orlas marítimas, criação de aldeias turísticas e construção estradas entre outros.

Em reacção, a deputada do Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV, oposição), Josina Freitas, eleita pelo círculo de São Vicente, mostrou-se “perplexa” com a intervenção do deputado do MpD, por, sustentou, não saber de qual São Vicente o deputado estava a falar porque na ilha sente-se “exactamente o oposto” do que o deputado descreveu.

“É um sentimento de abandono, as promessas não cumpridas por parte do Governo, os atrasos em obras estruturantes para a ilha, abandonadas por parte do Governo, e o senhor teve a coragem de dar exemplo do Centro Ambulatorial de São Vicente que está parado, falou no Campus do Mar que apenas mudaram de nome e que já existia”, disse Josina Freitas, para quem o que se ouviu na declaração política sobre de São Vicente foram “pinceladas de ficção com cheirinho a desconhecimento”.

Também o deputado do MpD, eleito pelo círculo de São Vicente, João Gomes, disse que´” há um antes de 2016 e há um depois de 2016 em São Vicente” e que “as obras estão paradas porque não dependem exclusivamente do Governo”, mas vão ser retomadas até o final do mandato, lembrando que no Hospital Baptista de Sousa está a nascer “uma grande obra que decorre todo o vapor”.   

Por sua vez, o deputado Adilson Fernandes, eleito pelo círculo de Santo Antão pelo MpD, afirmou “o Governo elegeu o envolvimento da ilha como um dos eixos centrais da sua acção governativa”, mas também “elegeu os municípios como parceiros estratégicos” e “não tem medo de partilhar o poder porque descentraliza”.

No entanto, a eleita do PAICV por Santo Antão Rosa Rocha revelou que “as pessoas já estão habituadas com os deputados do MpD a pintar uma realidade que somente eles vêm, porque a realidade que vê em Santo Antão e São Vicente é que a população vê é outra.

A mesma referiu que de 2021 a 2016 foram feitas “obras estruturantes” nas duas ilhas e em todos sectores e que só “as realizadas no domínio da agricultura   em Santo Antão superam as pequeninas” as obras do actual Governo.

Inforpress/Fim 

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