Ordem dos Arquitectos pretende divulgar arquitectura para combater iliteracia – bastonário

2/03/2024 19:53 - Modificado em 2/03/2024 19:53

O bastonário da Ordem dos Arquitectos de Cabo Verde (OACV) avançou hoje que, neste segundo mandato, a sua equipa vai apostar em divulgar a arquitectura, o melhor possível, para combater a “grande iliteracia” do público sobre o tema.

Estas afirmações foram avançadas à imprensa no âmbito do acto de empossamento que acontece no final da tarde de hoje na Cidade da Praia, após a eleição dos novos órgãos sociais da OAC, a 27 de Janeiro.

A eleição contou com uma lista única com o lema “Construir o nosso ambiente e o nosso futuro” liderada pelo arquitecto Job Amado Varela que vai, por mais três anos e juntamente com mais 11 membros da anterior equipa e 15 novos, conduzir os rumos da OAC.

Apontou a reorganização que permitiu dar o verdadeiro rumo à Ordem dos Arquitectos como o grande ganho do mandato que ora termina revelando que vão agora retomar tudo o que foi bem-sucedido anteriormente.

“Reintroduzimos a redução da quota em 50 por cento (%), a quota inicial era de três mil escudos e passou a ser 1.500 escudos, logo no início do mandato, numa altura da pandemia em que havia mesmo a necessidade de equilibrar as contribuições”, exemplificou, realçando ainda a declaração paga que conforme disse fez uma maior equidade na contribuição dos arquitectos.

Na mesma linha salientou também a introdução do prémio nacional de arquitectura e formações regulares, pela primeira vez na ordem, com a sua liderança.

“Portanto, no mandato anterior organizamos a ordem e neste mandato queremos fazer a divulgação o melhor possível da arquitectura, porque há uma grande iliteracia sobre esse tema no nosso público e também queremos colaborar para a organização, no mercado, como forma de reduzir informalidades”, revelou.

Daí afirmar que a Ordem tem todo o interesse em ter boas relações com as câmaras municipais para aprofundar relações, assim como com os Ministérios, explicando que praticamente toda a profissão se baseia numa relação com as câmaras municipais.

 “São as câmaras municipais que aprovam os projectos, que elaboram planos que merecem ser discutidos no meio profissional, mas muitas vezes sentimos que há quase uma omissão das autarquias nas práticas profissionais da arquitectura”, criticou.

Na ocasião o responsável considerou que a OAC já tem uma categoria provisional significativa, com 366 arquitectos inscritos, cerca de 180 activo, ainda assim com pouca voz no projecto de construção do desenvolvimento do país.

Contudo, com o apoio e contribuição de um número crescente de arquitectos e uma participação activa alargada espera que o papel da Ordem possa ser muito mais relevante e possa ter maior inserção social.

O Arquitecto Job Amado Varela, indigitado para um primeiro mandato a 11 de Dezembro de 2020, foi reeleito como bastonário da OAC e igualmente reconduzido ao cargo de presidente do Conselho Directivo Nacional.

Inforpress/Fim 

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