Santo Antão: Cimpor tem até Novembro para relançar indústrias das pozolanas no Porto Novo

19/02/2024 02:48 - Modificado em 19/02/2024 02:48

A Cimpor tem até Novembro deste ano para relançar a indústria das pozolanas no município do Porto Novo, em Santo Antão, conforme prevê o contrato de concessão assinado entre o Governo e a cimenteira portuguesa.

O contrato assinado em 2023 entre Governo e a Cimpor estabelece até finais deste ano como prazo para a concretização do projecto de relançamento desta indústria, tendo o Governo assegurado que o contrato está a ser executado de acordo com o previsto.

Numa recente visita a Santo Antão, o primeiro-ministro confirmou que o contrato com a Cimpor está a ser executado, o qual prevê um investimento de 340 mil contos na exploração das pozolanas do Porto Novo.

Com este investimento, a empresa propõe produzir, anualmente, cerca de meio milhão de toneladas de cimento pozolânico.

O plano de investimentos da Câmara Municipal do Porto Novo para 2024, a que a Inforpress teve acesso, refere-se também ao relançamento das pozolanas ainda no decurso deste ano “para dinamizar a economia” em Santo Antão, podendo gerar entre 60 a 80 empregos.

Esta indústria está paralisada desde 2013, ano em que os então investidores decidiram pelo encerramento da unidade de produção alegando dificuldades a nível do mercado.  

Numa fase inicial, o contrato de concessão aponta para um investimento que vai abarcar uma área de 108 hectares, permitindo uma produção de cerca de meio milhão de toneladas de cimento por ano.  

Mas o potencial de que Porto Novo dispõe a nível deste recurso natural é de cerca de 790 hectares, e cerca de 4.7 milhões de toneladas de produção.

O Governo tem vindo a assegurar o engajamento em fazer deste projeto “um investimento de sucesso para a ilha de Santo Antão, mas também para Cabo Verde”.

Inforpress/Fim 

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