Os novos preços máximos de venda ao consumidor final devem vigorar de 1 a 29 de fevereiro de 2024.
Os combustíveis passam a ser vendidos a partir desta quinta-feira, dia 1, com um aumento ligeiro de 2,93%, fez saber hoje, dia 31, a
De acordo com a nova tabela divulgada pela Agência Reguladora Multissectorial da Economia (ARME), os preços dos produtos petrolíferos regulados, excetuando o gás butano, registaram um aumento ligeiro, passando o gasóleo normal a ser vendido a 126,9 escudos um litro, a gasolina a 136,30 escudos, o petróleo a 143,20 escudos.
Por sua vez, o gasóleo para eletricidade vai ser vendido a 113,20 escudos, o gasóleo marinha, a 98 escudos, o fuel 380 a 86,90 escudos e o fuel 180, a 90 escudos.
Já o gás butano, de acordo com a nova atualização, passa a ser vendido a granel por 143 escudos um quilograma, sendo as garrafas de 12,5 Kg, vendidas a 1.787 escudos, as de 06 Kg, a 858 escudos, as de 3 kg, a 407 escudos e as de 55 Kg, a 7.864 escudos.
Em termos percentuais, no mercado interno, os preços da Gasolina, do Petróleo, do Gasóleo Normal, do Gasóleo Eletricidade, do Gasóleo Marinha, do Fuelóleo 180 e do Fuelóleo 380 aumentaram em 3,18%, 3,77%, 3,17%, 3,57%, 3,59%, 3,81% e 3,82%, respetivamente, enquanto o preço do gás butano diminuiu em 1,45%.
Tudo somado, avança a ARME, corresponde a um acréscimo médio dos preços dos combustíveis de 2,93%.
Comparativamente ao período homólogo (fevereiro de 2023), a variação média dos preços dos combustíveis corresponde a uma diminuição de 9,36% e, relativamente à variação média ao longo do ano em curso, corresponde a um aumento de 1,44%.
Entre os principais motivos a subida dos preços do petróleo no mês de janeiro estão, segundo a ARME, “a previsão de forte crescimento da demanda global de petróleo por parte da Agência Internacional de Energia (AIE), a projeção de crescimento robusto da demanda global de petróleo por parte da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), a divulgação de dados económicos dos Estados Unidos da América (EUA), o maior consumidor mundial de petróleo, que demonstraram um crescimento mais rápido do que o esperado no último trimestre; ainda a expectativa de que a economia da China acelere a frágil recuperação económica que tem registado após a pandemia, e ainda as tensões no Mar Vermelho que continuam a perturbar o comércio global e as tensões geopolíticas que se registam na Europa e no Médio Oriente”.