Comunicação Social tem uma função “primordial” para promoção da literacia em Saúde – administradora da ERIS

12/04/2023 17:50 - Modificado em 12/04/2023 17:50

A administradora executiva da Entidade Reguladora Independente da Saúde (ERIS), Íris Vasconcelos, afirmou hoje que a comunicação social tem uma função “primordial”, junto da sociedade, na promoção da literacia em Saúde.

Íris Vasconcelos intervinha durante a abertura do Workshop com o tema “Regulação e Literacia em Saúde: contribuições para alcançar Saúde para todos”, direccionado aos jornalistas, promovida em parceria com a Associação Sindical dos Jornalistas de Cabo Verde (AJOC), no âmbito da celebração do Dia Mundial da Saúde, que se assinalou no dia 07 do corrente.

A intenção deste workshop, segundo a mesma fonte, é promover um debate sobre as contribuições da regulação para a literacia em Saúde, bem como, a parceria necessária com os jornalistas e órgãos da comunicação social, para a construção de uma comunicação clara e sem barreiras.

Segundo esta responsável, os média desempenham um papel “vital” na disseminação das informações precisas e na conscientização sobre questões da saúde pública. Por isso, considerou que é “muito importante” que os jornalistas busquem estar “bem informados” sobre as questões da Saúde e do trabalho, para garantir que a informação que compartilham seja precisa, assertiva e útil para o público.

“A literacia é um conceito que nos últimos anos tem sido utilizado para definir estratégias, habilidades e competências que influenciam processos de interiorização de informações sobre a Saúde e, consequentemente, a tomada de decisões. É importante que as pessoas estejam conscientes sobre o seu estado de saúde e saber como cuidar delas. Assim, a literacia em saúde é um dos factores que contribuem para uma comunidade informada e, consequentemente, uma população saudável “assegurou Íris Vasconcelos.

Disse esperar que esta capacitação possa servir para que estes profissionais entendam mais sobre esta temática e a sua importância e, por fim, trabalhar juntos para melhorar a saúde pública em Cabo Verde. Vasconcelos sublinhou que essa partilha de responsabilidades em busca de soluções para um problema que é de todos ” é e será sempre o melhor caminho”.

Por seu turno, o presidente da Associação dos Jornalistas de Cabo Verde (AJOC), Geremias Furtado, defendeu uma “maior colaboração” entre os jornalistas e os profissionais de Saúde, para contribuir para a melhoria da Saúde Pública, conhecendo mais este tema.

“Sabendo que é uma área que preocupa a todos e entendemos que deve ser informado da melhor forma possível, com informações verídicas e baseadas em dados correctos e, sobretudo, de uma forma rápida e célere porque as experiências que temos notado é que há uma certa aversão a jornalistas por parte dos profissionais de Saúde que, muitas vezes, se fecham e evitam falar sobre determinados temas a tempo e hora”, disse.

Por outro lado, Geremias Furtado apontou que o maior desafio para os jornalistas, neste momento, é a questão da formação, relatando que em Cabo Verde os jornalistas são “obrigados” a “cobrir tudo” e, no seu entender, se houver jornalistas especializados em Saúde, estes se sentirão mais à vontade para retratar determinados temas relacionados à saúde e assim a classe estaria “bem”.

De referir que este evento que teve lugar na sede da ERIS, na Cidade da Praia, contou também com a parceira da Organização Mundial da Saúde (OMS) em Cabo Verde, a Autoridade Reguladora para a Comunicação Social (ARC).

Inforpress/Fim

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