Assomada/jovem queimada no rosto com água quente encontra-se ainda internada e estável

27/06/2023 12:27 - Modificado em 27/06/2023 12:27

De acordo com informações recolhidas por este online, a jovem Aline de 18 anos de idade, que foi agredida com recurso à água quente por outra mulher, dentro de um estabelecimento comercial, no dia 17 de junho de 2023, na cidade de Assomada, ilha de Santiago, encontra-se ainda internada no Hospital Regional Santa Rita Vieira e seu estado de saúde é estável. A agressora encontra-se em prisão preventiva.

Os familiares da agressora alegam que as informações veiculas nas redes sociais, de que o facto foi premeditado, bem como tentativa de fuga, são falsas. E lamentam o sucedido com a jovem que teve a cara queimada.

De acordo com as irmãs em entrevista a Televisão de Cabo Verde, TCV, Nelida Monteiro “Katy” foi atacada, dentro do seu estabelecimento comercial, um bar, por várias pessoas e agiu e legitima pessoa.

Dizem que seis pessoas entraram no local, três meninas e três rapazes e começaram a agredir a irmã e outra pessoa que trabalhava no local e depois aconteceu o sucedido. “Os rapazes ainda roubaram o bar”, acusou.

Em relação à água quente usada, dizem que esta estava ali, porque a agressora Nélida Monteiro “Katy” cozinhava no local. “A água era para fazer arroz. E a “Katy” nunca fugiu das autoridades e nunca esteve a pensar sair da ilha e do país. E a Policia Nacional aconselhou-a não abrir o bar nestes dias para evitar outras acontecimentos e esteve sempre em casas”.

A Procuradoria-Geral da República, em comunicado, avançou que o Ministério Público ordenou a imediata abertura de instrução no caso da jovem que foi queimada com água quente, no passado dia 17 de Junho em Assomada, e o factos recolhidos, são “suscetíveis de integrarem a prática de um crime de homicídio na forma tentada, previsto e punido pela legislação penal cabo-verdiana.

Durante a investigação foi identificado como suspeita da prática dos factos, e nessa sequência, refere o comunicado, o Ministério Público ordenou a detenção da mesma, fora de flagrante delito. Submetida ao primeiro interrogatório judicial de detido, e em conformidade com o requerimento do Ministério Público, foi aplicada à arguida a medida de coação, prisão preventiva.

O referido processo, que continua em investigação, permanece em segredo de justiça.

EC

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