Nomes para Direcção de Operações de Voos e Manutenção da TACV em avaliação – AAC

25/02/2025 17:28 - Modificado em 25/02/2025 17:28

O presidente do conselho de administração da Agência de Aviação Civil (AAC) escusou-se hoje a pronunciar-se sobre os nomes indicados pela TACV para a Direcção de Operações de Voo e Manutenção, porque o processo está em avaliação.

“[Trata-se] de um processo que está no Gabinete Técnico e o conselho de administração [da AAC] só entrará após o parecer técnico para validar ou não perante as fundamentações apresentadas”, afirmou Mário Gomes, acrescentando que “não há uma decisão final”, a propósito dos nomes avançados pela TACV.

O presidente do conselho de administração da AAC fez estas considerações à margem das jornadas médicas aeronáuticas, que estão a decorrer na cidade da Praia.

Instado se a TACV não corre o risco de perder o certificado de navegabilidade, por falta de directores das áreas referidas, Mário Gomes respondeu que “quando uma entidade tem a competência para emitir um certificado, tem também a mesma competência para o revogar”.

Admitiu, entretanto, que, caso os nomes das pessoas indicadas venham a ser recusados, “a companhia [a TACV] sempre tem a prerrogativa de indicar outros técnicos”.

Nas jornadas participam, além de assistentes de bordo, controladores de tráfego aéreo e pilotos, sendo que estes últimos, embora “com uma percentagem baixa, mas há um risco de desenvolverem doenças cardiovasculares”.

A cerimónia de abertura das jornadas médicas aeronáuticas foi presidida pelo ministro do Turismo e Transportes, José Luís Sá Nogueira, que, na ocasião, admitiu que a medicina aeronáutica desempenha um “papel essencial” para a sustentação da segurança operacional, ou seja, é a “base de aviação civil”.

Justificou que os funcionários de aviação civil trabalham sob um “stress permanente”, sobretudo os pilotos, o pessoal navegante de cabine, assim como os demais profissionais que estejam a dar o suporte operacional para que tudo corra na “maior segurança possível”.

“O foco é segurança e segurança sempre”, indicou o ministro, para quem “com a segurança na aviação civil não se brinca”.

Inforpress/Fim

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