Sal: Equipa multisectorial aponta construção de ponte flutuante como alternativa até reabilitação do Pontão

16/10/2024 16:36 - Modificado em 16/10/2024 16:36

A construção de uma ponte flutuante até a reabilitação do Pontão de Santa Maria, no Sal, é apontada como alternativa provisória, constatou uma equipa multissectorial que efectuou uma visita à infra-estrutura, recentemente destruída por um temporal.

A visita realizou-se na terça-feira, 14, e a equipa foi constituída por técnicos do Instituto Marítimo e Portuário (IMP), Enapor, Portos de Cabo Verde, da Câmara Municipal do Sal, Proteção Civil e do Ministério das Finanças.

Segundo o coordenador da Unidade de Gestão de Projectos Especiais do Ministério das Finanças, Nuno Gomes, neste momento está-se à procura de alternativas para que durante a execução do concurso e da obra haja uma alternativa para os pescadores e para os turistas que passam pela ilha do Sal.

“A equipa técnica ainda está a estudar, mas estamos a colocar em cima da mesa a colocação de uma ponte flutuante, mas ainda está a ser estudado para um futuro próximo e durante a execução do projeto de expansão do Pontão”, sublinhou.

Para a mesma fonte, em relação às pessoas que vivem do Pontão, está sendo estudado, juntamente com a Câmara Municipal do Sal e com as entidades competentes, alternativas para as mesmas.

Nuno Gomes sublinhou ainda que está a ser feito um estudo para delinear sobre o encerramento parcial do Pontão ou não, destacando a questão da segurança, principalmente durante o dia, com “muita pressão” sobre a infra-estrutura.

Prevê-se uma expansão do Pontão em 120 metros de comprimento e uma largura de 14 metros.

Dada a complexidade do projeto, conforme a mesma fonte, os concorrentes pediram extensão do prazo para melhor analisarem as propostas e apresentarem também as propostas técnicas e financeiras.

O pontão, feito de madeira, era um ponto de parada obrigatório para turistas que visitavam a ilha. Além de sua beleza cênica, ele servia como uma importante área comercial para os moradores locais. Ali, pescadores atracavam seus barcos e vendiam peixe fresco diretamente ao público, enquanto vendedores ambulantes aproveitavam o fluxo de visitantes para oferecer seus produtos.

Inforpress/Fim

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