Fogo: Familiares ainda sem paradeiro de septuagenária desaparecida em Chã das Caldeiras há três semanas  

15/10/2024 12:40 - Modificado em 15/10/2024 12:40

Três semanas depois do seu desaparecimento e de intensas buscas os familiares não encontraram ainda qualquer sinal da septuagenária desaparecida em Chã das Caldeiras.

Segundo os familiares, Rosinha, 74 anos, desapareceu da casa em Chã das Caldeiras por volta das 21:00 do dia 24 de Setembro e, apesar das diligências e buscas efectuadas em toda a Caldeira, nos Mosteiros e noutros pontos da ilha, por familiares, bombeiros, vizinhos e pessoas amigas, com recurso a drones, não há quaisquer sinais da mesma.

O caso foi comunicado à Polícia Nacional, que remeteu o acto para o Ministério Público para as diligências necessárias de investigação do caso que está a intrigar a comunidade de Chã das Caldeiras.

Um familiar da septuagenária, perante a falta de informação sobre possível investigação das autoridades competentes, chegou a orquestrar a realização de uma manifestação para exigir investigação, ideia que foi adiada após receber garantias de que o caso vai ser investigado.

Nas redes sociais, as pessoas não só apelam para uma investigação séria das autoridades como pedem a instalação de uma célula da Polícia Judiciária para a Região Fogo/Brava.

Um cidadão de Santa Catarina enumerou, pelo menos, quatro situações ocorridas nos últimos 20 anos no município de Santa Catarina e que deveriam ser investigadas, mas algumas que até hoje ficaram por esclarecer.

Entre as situações apontou o desaparecimento, em Janeiro de 2006, de um homem da localidade de Maria da Cruz e o falecimento, em 2012/2013, em circunstancia estranha, de um outro individuo nas proximidades da cidade de Cova Figueira.

Da mesma forma, recordou o falecimento, em Novembro de 2021, de um outro individuo do sexo masculino que foi encontrado numa cisterna com sinais que evidenciava alguma violência, e agora o desaparecimento sem deixar rastos da septuagenária de Chã das Caldeiras.

Para os cidadãos caso houvesse uma célula da Polícia Judiciária na Região Fogo/Brava muitas das situações estariam esclarecidas.

Inforpress/Fim

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