O presidente da Confederação Cabo-verdiana dos Sindicatos Livres (CCSL) mostrou-se hoje satisfeito com o encontro mantido com a Câmara de Comércio de Sotavento (CCS) em que se analisou a transição do salário mínimo para 17 mil escudos.
José Manuel Vaz, em declarações à imprensa, considerou que foi um encontro “muito importante” e que deve haver esse espaço de diálogo entre empregador e trabalhador.
Relativamente à questão do salário mínimo, observou que Cabo Verde tem dado “passos importantes” a esse nível.
Segundo a mesma fonte, para a Administração Pública o Governo já havia anunciado que no próximo ano o salário vai aumentar de 16 para 17 mil escudos, e que no sector privado a CCS mostrou-se também favorável em avançar para os 17 mil escudos.
“É o diálogo que está a evoluir aqui em Cabo Verde, e não devemos estar a trabalhar de costas voltadas e, sendo o Governo o maior empregador do país, também deverá haver essa abertura para o diálogo, para as negociações, para a concertação e encontrarmos as soluções para os conflitos”, referiu José Manuel Vaz.
Ainda à margem do encontro com a CCS, o presidente da CCSL avançou que sobre a composição do conselho directivo do INPS já se chegou a um diálogo de negociação e que ambas as partes estão “mais ou menos em pé de igualdade”.
“Chegamos a acordos muito importantes em termos do Código Laboral, segurança social, de higiene, saúde e segurança no trabalho e da produtividade”, enumerou José Manuel Vaz, que indicou que haverá mais encontros para que efetivamente se chegue a entendimento e haja “mais e melhor” produtividade no sector público e no privado.
Inforpress/Fim