No âmbito dos 68 anos do Banco de Sangue do Hospital Baptista de Sousa, em São Vicente, a responsável do Banco de Sangue, Conceição Pinto, afirmou que em 2023 cerca de dois mil doadores foram ao banco fazer doação voluntária.E que já tem 16 anos que o local atingiu 100% das doações voluntárias de sangue, representando a evolução e, não obstante os desafios enfrentados pela instituição ao longo de suas seis décadas de existência.
O Banco de Sangue do Hospital Baptista de Sousa, já caminha para os 70 anos de vida, faltando apenas dois anos. Um marco para a instituição, que segundo Conceição Pinto, que conseguiu ganhos significativos e enfatizou a transição significativa do banco de sangue de São Vicente. “Desde a fase inicial de dependência de doadores gratificados até a implementação das doações voluntárias e espontâneas, testemunhamos uma transformação fundamental na segurança e na sustentabilidade de nossas reservas de sangue”, sublinhou.
Destacando um marco recente, a médica revelou com orgulho que desde 2008, alcançou-se a meta de 100% de doações voluntárias, o que a seu ver é um feito que não apenas fortaleceu a capacidade de atender às necessidades locais, mas também “elevou os padrões de qualidade e segurança para os pacientes que dependem de transfusões sanguíneas”.
Sobre a influência do Dia Mundial do Doador de Sangue, celebrado em 14 de junho, a médica comentou que essa data não é apenas uma ocasião para reconhecer a “generosidade dos doadores”, mas também uma oportunidade crucial para “aumentar a conscientização sobre a importância vital da doação de sangue”.
No que diz respeito aos critérios rigorosos para doação, a responsável explicou que além dos requisitos básicos de idade e saúde, conduzimos testes meticulosos para garantir a qualidade do sangue coletado. “É essencial que os doadores estejam em boas condições de saúde e livres de comportamentos de risco que possam comprometer a segurança do sangue”, disse.
Quando questionada sobre os desafios enfrentados pelo Banco de Sangue de São Vicente, a diretora ressaltou que manter um suprimento adequado de sangue é um desafio constante, especialmente em uma região onde dependemos exclusivamente da generosidade da comunidade local. “É um esforço contínuo garantir que tenhamos sangue suficiente e seguro para todas as emergências e procedimentos programados”, sustentou.
Conceição Pinto reafirmou o compromisso do Banco de Sangue em servir não apenas São Vicente, mas também as ilhas de Santo Antão e São Nicolau: “Nossa missão vai além de simplesmente coletar sangue; estamos aqui para salvar vidas, proporcionando acesso a um recurso vital que não pode ser fabricado artificialmente.”
O serviço tem milhares de doadores, temos, país, 10 mil doadores no nosso ficheiro, mas não é isso que conta, o que conta é o sangue que nós temos no frigorífico. (7:53) Portanto, os nossos critérios de satisfação é que nós temos sangue suficiente para satisfazer as necessidades dos doentes, quer em situação de urgência, quer em situações de rotina, por exemplo, tanto para uma cirurgia.
Refira-se que atualmente o serviço de coleta de sangue no país conta com cerca de 10 mil doadores e segundo Conceição Pinto o que conta é a quantidade de sangue disponível conservado. “Os nossos critérios de satisfação é que nós temos sangue suficiente para satisfazer as necessidades dos doentes, quer em situação de urgência, quer em situações de rotina, por exemplo, tanto para uma cirurgia”, esclareceu.
AC – Estagiária