Comando da Primeira Região Militar – Uma referência em Cabo Verde
18/06/2024 13:09 - Modificado em 18/06/2024 13:09
Para o Comandante da Primeira Região Militar, em São Vicente, o Comando que tem sob a sua responsabilidade tem por excelência a “prestigiada responsabilidade” de supervisão do Centro de Instrução Militar do Morro Branco, uma importante escola de formação cívico-militar, logo configura-se como uma referência em Cabo Verde.
O Major Adilson Fortes, considerou, ontem, 17 de junho, durante as comemorações do seu patrono, Manuel Monteiro, que o Comando da Primeira Região Militar tem vindo “responsavelmente” a trilhar um caminho de mudança e de adequação aos novos desafios e para tanto, as Forças Armadas continuarão, igualmente a lutar pela capacitação e valorização dos seus quadros.
“Continuaremos a lutar, nomeadamente na melhoria das condições de acesso à formação e aperfeiçoamento das nossas capacidades operacionais. Trabalharemos simultaneamente no âmbito das infraestruturas e operacionalização dos meios de equipamentos, para ser possível proporcionar as melhores instalações de meios profissionais e, sobretudo, melhores condições de trabalho, habitabilidade e bem-estar” indicou o Major.
Com tal intenção, garante que as Forças Armadas vão continuar, em primeiro lugar, dedicar toda a sua atenção aos homens e mulheres, civis e militares, que no dia a dia honram com o seu esforço com a unidade Manuel Monteiro.
O Comandante da Primeira Região Militar, disse ainda que apesar dos desafios atuais e os desenvolvimentos que, em matéria de defesa e segurança, impeçam a necessidade de as Forças Armadas terem forças com capacidade de resposta apropriada às novas exigências nas mais diversas esferas de atuação é necessário reforçar e conferir mais evidentes capacidades operacionais e logísticas aos comandos para materialização desses desígnios.
Já o Comandante da Guarda Nacional, o Coronel Casimiro Tavares, considerou também que as Forças Armadas não são imunes aos problemas que afetam a sociedade cabo-verdiana, que neste momento vivenciam, também carência de recursos humanos, qualificados e meios adequados para o cumprimento de missões e que a nação lhes confere.
No entanto, apesar das dificuldades reconhece que existe muita capacidade instalada nos militares que estão sempre dispostas para cumprir o seu juramento de fidelidade e defender Cabo Verde e os cabo-verdianos, a todo o custo, mesmo consentindo o sacrifício da própria vida.
E que ao longo dos anos, afirmou, que o crescimento progressivo militar no país, tem contado com a cooperação e contribuição, de forma inequívoca e permanente, de importantes parceiros e amigos locais, nacionais, regionais e internacionais, a quem exprimiu os sinceros agradecimentos.
“Porém, caros camaradas, perante as dificuldades mencionadas, todas as nossas potencialidades têm de ser verdadeiramente maximizadas. É exigida de nós uma transformação de atitudes para padrões que nos conduzem à permanente inovação e injeção de mais e mais qualidade em tudo o que fazemos”, reforçou o Comandante da Guarda nacional.
E, portanto, insta a todos os cabo-verdianos a estarem cientes de que todo esforço que feito nas Forças Armadas precisa de ser maximizado e impulsionado com a atribuição de meios adequados para melhor desempenho para o cumprimento eficaz de missões que a Constituição da República nos confere.
“Todos devemos estar cientes das nossas responsabilidades e permanentemente dispostos para, no contexto da defesa nacional, com as Forças Armadas, garantir de modo permanente a unidade, a soberania, a integridade territorial, a independência de Cabo Verde, a liberdade e a segurança da sua população, bem como o ordenamento constitucional democraticamente estabelecido. É a missão das Forças Armadas, é a missão dos cabo-verdianos”.
EC
