O aguardado Festival Terra Terra está de volta para sua 10ª edição, agendada para os dias 5, 6 e 7 de julho, debaixo de “João Évora “Jon D´Ebra”, em Ribeirinha. Após uma pausa de cinco anos, o evento retorna com promessas de grandes atrações e um compromisso renovado com a comunidade local.
Segundo Osvaldo Santos, promotor e fundador do “Festival Terra Terra teve início em 2010. Durante 8 anos consecutivos fizemos este festival. Estamos a regressar agora, pois a última edição foi em 2019″. O festival, que sempre se destacou por ser uma plataforma de oportunidades para talentos locais, mantém sua essência sem fins lucrativos.
Santos destacou as dificuldades enfrentadas para organizar o evento após a longa pausa. “Não vai ser um regresso fácil. Estamos a fazer um festival mais bem estruturado com a autorização da CMSV e da Polícia Nacional. Correr atrás dos expedientes não tem sido fácil”, afirmou.
No entanto, este promotor revelou que há motivos para otimismo. “Neste momento estamos bastante confortados porque já temos feedback positivo do nosso principal patrocinador”, avançou.
A programação do festival promete ser diversificada e animada. No primeiro dia, 5 de julho, a abertura contará com uma feira de saúde a partir das 12h, seguida por animação de DJ’s. No dia seguinte, haverá apresentações de palco com artistas locais, incluindo MC’s e rappers.
O último dia trará uma corrida de atletismo de aproximadamente 20 minutos, iniciando às 16h, e continuará com mais shows e um desfile de moda, com encerramento previsto para a meia-noite.
Osvaldo Santos enfatiza a importância do evento para a comunidade. “Por ser uma atividade sem fins lucrativos, não vamos dispor de barracas para vendas, ou seja, quem vai ganhar com isso são os moradores e residentes da localidade que têm os seus pequenos negócios”, explicou.
Também reforça o objetivo maior do festival, que é levar “harmonia, solidariedade” e o mais importante é a “demonstração de amor próprio, amor pela nossa zona e para ajudarmos a nossa comunidade de Ribeirinha.”
O promotor cultural lamenta a falta de apoio de algumas empresas, que, segundo ele, não acreditam muito em projetos sem fins lucrativos. “Meu trabalho como ativista cultural tem sido realizar pequenas atividades na nossa zona por forma a dar oportunidades aos jovens talentos”, afirmou Santos, expressando sua confiança no sucesso do evento.
Com uma estrutura mais organizada e o apoio da comunidade, este responsável promete um bom retorno, celebrando a cultura e o talento local, além de fortalecer os laços comunitários na Ribeirinha.
AC – Estagiária