Paulo Lourenço tinha 52 anos. O Presidente de Cabo Verde lamentou a “enorme perda” que a morte do embaixador português representa, e o Governo cabo-verdiano expressou uma “profunda tristeza”.
O Governo de Cabo Verde expressou, este sábado, as condolências pela morte do embaixador de Portugal no arquipélago, numa nota de pesar.
“Foi com profunda tristeza que o Governo de Cabo Verde tomou conhecimento da morte do embaixador de Portugal em Cabo Verde”, função que desempenhou “com elevado sentido de Estado, sempre atento e disponível para cooperar, para o fortalecimento das relações entre Cabo Verde e Portugal, a todo os níveis”, lê-se numa nota do Ministério dos Negócios Estrangeiros.
“Neste momento de dor e consternação, o Governo de Cabo Verde endereça ao Governo e ao povo de Portugal e em particular aos familiares do malogrado as suas mais profundas condolências”, concluiu.
O Presidente de Cabo Verde, José Maria Neves, também lamentou “uma enorme perda”. “Um homem culto, vigoroso e inovador” que “estava a pôr novos e importantes pilares nas excelentes relações entre Cabo Verde e Portugal”, deixando “saudades e um vazio impreenchível”, escreveu o chefe de Estado na sua página pessoal na rede social Facebook.
“Ficamos, todos nós, infinitamente mais pobres”, referiu José Maria Neves, grato pelo “pelo seu irrepreensível legado” e expressando “sentidos pêsames a Portugal, aos familiares e aos amigos”, salientou o Chefe de Estado, que relembra “um grande amigo que parte para sempre, assim de repente, sem se despedir, descumprindo, desse modo, as regras diplomáticas”.
O embaixador de Portugal em Cabo Verde, Paulo Lourenço, morreu na sexta-feira, na cidade da Praia, vítima de enfarte, aos 52 anos.