O Primeiro-Ministro de Cabo Verde, durante o debate parlamentar sobre Crescimento Económico e Emprego, celebrou a elevação da classificação de risco do país pela Fitch Ratings de “B-” para “B”. A melhoria reflete as robustas perspetivas de crescimento económico e o desempenho fiscal positivo do arquipélago, conforme Ulisses Correia e Silva.
Na sessão parlamentar desta quarta-feira, 22 de maio, o Primeiro-Ministro destacou a notável recuperação económica do país após a crise provocada pela pandemia de COVID-19. “Em dois anos, mais do que recuperamos a forte quebra de crescimento económico registada em 2020″, afirmou o Primeiro-Ministro que enfatizou que, em 2021 e 2022, o país alcançou crescimentos de 6,8% e 17,7%, respetivamente.
O chefe do governo atribuiu a recuperação económica às “políticas assertivas de proteção e de recuperação económica e social”, que permitiram ao país superar uma das crises mais severas desde a II Guerra Mundial.
O impacto dessas políticas foi reconhecido pela Fitch Ratings, que elevou a classificação de risco de Cabo Verde de “B-” para “B”. Segundo o relatório da Fitch, apontou, esta melhoria reflete “as perspetivas robustas de crescimento económico e o forte desempenho fiscal de Cabo Verde”.
O Primeiro-Ministro salientou que esta elevação é um “bom indicador da recuperação económica pós-pandemia da COVID-19” e mostra que Cabo Verde está no “caminho certo de crescimento económico robusto com consolidação orçamental, redução da dívida e melhoria das contas externas”.
Para o futuro, o governo tem metas ambiciosas, incluindo reduzir a taxa de desemprego para níveis inferiores a 10% e diminuir a pobreza extrema. “Estamos no caminho certo para colocar a taxa de desemprego a níveis inferiores a 10%, reduzir para menos de 10% a proporção de jovens fora da educação, do emprego e da formação e eliminar a pobreza extrema”, declarou o Primeiro-Ministro.
Além disso, o governo diz continuar a investir na qualificação profissional e no empreendedorismo. De2016 a 2023, lembrou que mais de 45 mil jovens frequentaram a formação profissional, e mais de 5 mil foram beneficiados por programas de empreendedorismo.
AC – Estagiária