O Sindicato de Indústria Geral, Alimentação, Construção Civil, Serviços, Agricultura e Afins (SIACSA), voltou, hoje, 14 de maio, a denunciar, em São Vicente, as “sucessivas violações” dos direitos dos seus colaboradores ao não respeitar os acordos assinados, informou o coordenador do sindicato na ilha.
Heidy Ganeto diz que existe um acordo com a Câmara assinado em dezembro de 2023, sobre o cumprimento das promoções, o cumprimento de mais uma refeição no turno das zero horas às oito horas, até agora sem nenhuma resposta dos responsáveis da Câmara Municipal.
E o mais gritante, avançou, e o facto de existir perseguição e represálias por parte dos responsáveis desta corporação dos bombeiros aos delegados sindicais, por estes estarem à frente das lutas que os bombeiros municipais fizeram nos últimos meses.
O responsável sindical na ilha, afirma que existem várias denúncias sobre de assédio laboral, mas que não têm o devido tratamento, denunciando que o vereador da proteção civil e o comandante dos Bombeiros, estão a transformá-lo numa corporação mista.
“A Corporação dos Bombeiros Municipais de São Vicente é uma corporação profissional, neste momento essa corporação tem seis bombeiros profissionais, onde deveria ter o mínimo de 30 profissionais. Só que o vereador da proteção civil e o comandante desta corporação não estão a respeitar o regulamento interno e o estatuto dos bombeiros, tornando essa corporação de bombeiros mistos, com a entrada de vários bombeiros voluntários, onde neste momento são mais de 10 bombeiros voluntários a prestar serviço no local”.
São pessoas, que segundo o sindicato, não têm uma formação profissional para estar na linha da frente em algumas ocorrências. “Nós não somos contra os voluntários, só que nesse município não existe uma Corporação dos Bombeiros Voluntários”.
Relativamente aos nadadores profissionais, lembra que em setembro de 2023, suspenderam um pré-aviso de greve, após terem chegado a um princípio conforme a Câmara Municipal de São Vicente.
Quase oito meses depois, o SIACSA diz que a classe continua com os mesmos problemas. O pagamento dos subsídios de risco e de turno, aumento salarial e contratação de mais profissionais.
“Na altura, o vereador da proteção civil comprometeu-se a resolver essas reivindicações, só que até esta data nada de novo e não descartamos um pré-aviso de greve em breve”.
O responsável do sindicato em São Vicente, diz que existe uma guerra política entre o presidente da CMSV e o Vereador da proteção civil, o que tem impedido a resolução dos problemas dos bombeiros e nadadores-salvadores.
EC