A Feira de produtos Artesanais no Mercado Municipal realizada pelo Centro de Turismo e Economia Solidária, para homenagear as mães, juntou por estes dias cerca de dez expositores com produtos diversos.
Mais de 300 turistas nacionais e estrangeiros que visitaram a área de exposição de peças de artesanato, bijuterias, bolsas, produtos alimentares e de higiene, mostraram-se satisfeitos com a feira que decorreu no primeiro andar do Mercado Municipal em São Vicente, desde do dia 3 de maio até 11 de maio.
Mandyara, o projeto “Kreditá na bo”, da Bella Bijoux da Ana Correia com bijuterias, a Dona Filó com brincos e colares e a Trapos Polibel, largos anos de panaria cabo-verdiana e a Utaga, são responsáveis pelos produtos expostos na feira.
Alicia Pereira e Crisólita Lopes, que tiveram uma formação de costura no projecto “Kreditá na bo” da organização Religiosas Adoradoras, levaram os seus produtos para divulgação.
“Trouxemos muitos produtos, principalmente bolsas, conjuntos de cozinha, lençóis, aventais, etc e temos outras coisas com panos de terra, tecido cru e panos africanos”, elencou Alicia Pereira.
A “Kreditá na bo”, sendo uma instituição em prol do empoderamento de mulheres e mães, conta com a participação das mulheres da formação de costura do mesmo, que estão ali a exporem os produtos confeccionados pelas próprias.
A ideia, segundo Alicia Pereira, é depois desta exposição, continuarem a expor os seus produtos, isso porque acredita, que o projecto não está apenas capacitando indivíduos, mas também está a construir uma sociedade mais justa e equitativa.
A responsável do projecto, afirmou que “o empoderamento das mulheres é um passo crucial em direção a um mundo onde todos têm igualdade de oportunidades e reconhecimento”.
Os visitantes têm tido a oportunidade de conhecer e adquirir produtos diversos que foram produzidos pelos artesãos e costureiras.
Para a responsável do Centro de Turismo e Economia Solidária disse que este “pequeno evento” para não deixar o mês da mãe passar em branco, é também uma oportunidade para os participantes exporem e venderem os seus produtos, bem como chamar a atenção da solidariedade sobre a importância do artesanato no desenvolvimento cultural.
Ainda, reiterou Elisabete Lopes, o compromisso do centro é trabalhar com todos os artesãos da ilha. O objetivo da feira, é estimular a inclusão produtiva e facilitar a inserção de produtos artesanais no mercado, como forma de gerar renda para os trabalhadores e fortalecer o cenário da economia criativa.
EC