O director-geral do Kriol Jazz Festival, Djô da Silva, classificou hoje, na cidade da Praia, a 13ª edição do evento de “formidável” e pediu uma “maior promoção” do evento, anualmente.
“Foi muito bom, penso que tivemos três noites formidáveis com diferentes tipos de música, de clássicos, jazz puro, músicas mais africanas, mais dançantes e ao que tudo parece o público gostou e era isso o nosso objectivo”, afirmou à Inforpress.
Segundo Djô da Silva, tudo decorreu conforme as expectativas da organização, com destaque para a presença de um público maior do que o do ano passado durante os três dias.
“Nos últimos três anos, devido à pandemia, perdemos parte do público do Kriol Jazz, mas já começamos a recuperar e esperamos que o próximo ano seja ainda melhor”, frisou.
Por outro lado, ressaltou que sempre há pontos que precisam ser melhorados, defendendo a necessidade de uma programação e promoção do evento mais eficazes.
“Por exemplo, podemos melhorar a promoção do festival, podemos melhorar a programação, se conseguíssemos uma estabilidade financeira que nos permitisse trabalhar muito mais cedo com a os trabalhos de promoção. Começamos a promover um festival três mês antes, mas uma festival deste nível deve ser falado ano inteiro, então ainda não chegamos nisso”, vincou o director-geral.
Orçado em 25 mil contos, a 13ª edição do Kriol Jazz Festival contou com “grandes artistas” de vários países e continentes.
No dia 04, Jorge Pardo & Armando Orbón, da Espanha, fizeram a abertura do espectáculo da 13ª edição do evento, seguidos por Soren Araújo Trio, de Cabo Verde.
Tibau Tavares (Cabo Verde) e Munganga Band (Áustria), Salif Keita (Mali), Steve Coleman (Estados Unidos da América) e Afro Cuban Jazz Project (Cuba), actuaram no dia 05.
No último dia 06, Pret e Bronk feat Jennifer Solidade de Cabo Verde, Hermeto Pascoal do Brasil, Kriolatino Cuba / Cabo Verde e Santrofi do Gana.
Inforpress/Fim