O delegado de Saúde de São Vicente, Elísio Silva, aponta que cinco estudantes, quatro de São Vicente e um de Santo Antão, vindos nestes últimos dias da China, encontram-se em “quarentena domiciliar” como prevenção e para despiste do novo coronavírus.
Conforme avança a Agência Cabo-verdiana de Notícias, as autoridades sanitárias, no Mindelo, iniciaram o controlo na fronteira aérea na sexta-feira e desde então já colocaram cinco pessoas de “quarentena domiciliar” ou “isolamento profilático voluntário”.
“Temos uma equipa no aeroporto Cesária Évora que os tem recebido e tem dado as recomendações tanto aos estudantes quanto aos familiares”, explicou o delegado de Saúde em São Vicente, que avançou com quatro casos em São Vicente e um em Santo Antão.
A Delegacia de Saúde, segundo a mesma fonte, tem mantido “contacto diário” com os estudantes para saber do estado de saúde e saber se há algum sintoma.
“Até agora não registamos nada, mas falámos com os familiares diariamente, que estes devem ter o mínimo de contacto possível com as outras pessoas, sem visitas, pelo menos nestas próximas duas semanas, tempo que normalmente o vírus se manifesta”, sublinhou.
Elísio Silva adiantou ainda que as autoridades sanitárias na ilha já tiveram reuniões com a Associação de Empresários Chineses e com responsáveis da Embaixada da China que “têm estado a apoiar” nessa prevenção.
“A associação, inclusive, recomendou aos chineses que estão cá a não viajarem para China e os que foram para as festas do Ano Novo Lunar a não regressarem por enquanto”, assegurou o responsável máximo do sector da saúde na ilha, que apontou ainda o caso de uma chinesa, residente em São Vicente, que viajou para China e no regresso foi colocada de quarentena pelos próprios chineses.Entretanto, conforme a mesma fonte, a quarentena da cidadã terminou, visto que passou o período de 15 dias.