O presidente da Federação Cabo-verdiana de Futebol (FCF), Mário Semedo, encara com normalidade a saída de Rui Águas do comando técnico dos Tubarões Azuis e avança que a escolha do próximo selecionador terá que encaixar dentro de um determinado perfil.
Em declarações à imprensa, numa primeira reação à saída de Rui Águas do comando da seleção nacional, Mário Semedo esclarece que sempre houve um princípio em relação a um presumível novo projeto que surgisse e, a assim ser, nestas circunstâncias nenhuma das partes iria opor-se. Para já Semedo afiança que a FCF vai procurar um novo selecionador que se encaixe num determinado perfil já definido.
Sobre o futuro selecionador nacional, o líder da FCF afirma que a entidade não sabe o nome de quem irá comandar os destinos dos “Tubarões Azuis”, mas assegura que não se vai “precipitar”, porque será uma escolha que se enquadrará dentro de um determinado perfil que a FCF quer para a seleção nacional.
“É nessa base que iremos contratar um novo treinador. Também de acordo com as possibilidades, porque como se sabe não é fácil ter um treinador de seleção nacional a qualquer preço. Vamos ter em conta estes aspetos, independentemente da sua nacionalidade” frisa.
Para Mário Semedo a nossa seleção está a competir numa realidade “difícil” e em situações “completamente desiguais” em relações às demais seleções africanas, tendo em conta o plano de atividades da seleção principal para 2020. “Se não houver de facto o apoio necessário, naturalmente que teremos muitas dificuldades em competir. Isso é um facto e todos sabem disso” relembra o líder da FCF que há bem pouco tempo tinha aflorado esta questão.