O empreendimento de Habitação Social da Portelinha em Ribeira de Craquinha, São Vicente, é constituído por 88 apartamentos, equipados com instalações de eletricidade, água, vias e drenagem e divididos em 11 blocos. Financiado pelo Governo da República Popular da China, a obra está orçada num total de um milhão de contos.
Durante à cerimónia oficial de descerramento da placa do arranque das obras de Habitação Social desta localidade, a ministra das Infraestruturas, Ordenamento do Território e Habitação, Eunice Silva, assegura que o governo vai continuar a trabalhar na sua missão da melhoria da qualidade de vida das famílias, com “mais e melhor habitação”.
Eunice Silva garante que em dezoito meses as famílias que mais necessitam irão ter maiores condições de habitabilidade.
A governante considera que este projecto é mais uma prova do empenho do Governo de Cabo Verde na eliminação das casas de lata na ilha de São Vicente e consequente melhoria das condições habitacionais dos mindelenses.
Situado no interior da Cidade do Mindelo, o projeto será ainda contemplado com espaços verdes, parque infantil e parque de estacionamento.
Para Rodrigo Rendall, que falava na condição de presidente da Câmara municipal de São Vicente substituto “ graças às vontades de poder central e local e parceiros internacionais, a edilidade tem possibilitado a materialização de projectos transformativos para a ilha de São Vicente. Projecto como a “asfaltagem da estrada que liga a cidade à Baia das Gatas, requalificação da praia, terminal de cruzeiros”… entre outros, são exemplos apontados por este autarca.
Colocando no centro das atenções a melhoria da qualidade de vida das pessoas, Rodrigo Rendall garante que o início das obras de habitação social terá repercussões positivas no melhoramento de vidas das pessoas.
O Embaixador da China em Cabo Verde, Du Xiaocong, enaltece a parceria entre os dois países, que existe há 43 anos, que tem dado “resultados frutíferos”
O projecto de habitação social de São Vicente é, segundo Du Xiaocong, o primeiro Projecto de subsistência financiado pelo governo chinês nesta ilha. “Acredito que a implementação deste projecto ajudará na melhoria das condições de vida”, sublinhou o diplomata.
Instado a pronunciar sobre estas obras, Marino Dias, morador da zona, diz que se trata de “Uma excelente obra que vai servir a comunidade, melhorando as condições de habitabilidade”, alegando que esta é uma construção há muito desejada. “Com a sua construção muitas famílias vão deixar de habitar nas casas de chapa e ter uma habitação condigna”.
O acordo de cooperação foi rubricado entre o ministério das Infraestruturas, Ordenamento do Território e Habitação e, conforme nota de imprensa, o documento contempla a implementação de outros projectos do género nas ilhas de S. Vicente e Santiago.