Comemora-se no dia 18 de Outubro o Dia Nacional da Cultura, sob o lema “Eu_génio: do legado à ficção”.
O Ministério da Cultura e das Indústrias Criativas (MCIC) convida os “fazedores da cultura e toda a população cabo-verdiana e da diáspora a, juntos, celebrarmos “EM REDE”, no dia 18 de outubro, o Dia Nacional da Cultura e das Comunidades – “Eu_génio: do legado à ficção”.
O Dia Nacional da Cultura que há 3 anos adotou o lema “Cultura no Coração das Ilhas”, propõe para este ano de 2019 um enredo à volta de Eugénio Tavares. 152 anos sob a data do seu nascimento, há muito ainda para descobrir e redescobrir sobre Eugénio Tavares.
Flam poesia, dança, teatro, música, conversas, tertúlias, serenata em rede, concerto musical, exposição, feira do livro, vão povoar as nossas ilhas de Santo Antão à Brava e ainda habitar a nossa 11ª ilha – a diáspora.
Nesta temática, o MCIC propõe-se uma viagem criativa a partir do legado ficcionado de Eugénio Tavares, abordados em quatro fases de sua vida: Berço – a infância e adolescência; Viagem – juventude; Aguada – velhice e Ficção – Eu_génio.
De Santo Antão à Brava, o Ministério da Cultura e das Indústrias Criativas (MCIC) chama a todos que invoquem Eugénio Tavares, expoente máximo do Dia Nacional da Cultura, mas também a todos os homens e mulheres da nossa cultura.
Tendo em conta este “vasto tecido, legado de Eugénio Tavares – patrono do Dia Nacional da Cultura – convida à comemoração do dia 18 de outubro a partir da ficção deste homem das ilhas que aos 12 anos conquistou a ilha Brava, a sua ilha natal, pela poesia e aos 15 anos é notícia no “Almanaque de Lembranças Luso-Brasileiro”. Tornou-se forçoso que este talento conhecesse outras realidades. São Vicente, “ilha de população flutuante”, foi a primeira a acolhê-lo.
Nesta ilha o jovem poeta dilata a sua perceção do mundo e, em Santiago – a sua segunda paragem – contacta com um “caldeirão de cultura e tradições”, realidade indispensável à sua formação. A partir desta base, Eugénio se inscreve na história das ilhas, destacando-se na morna, poesia, prosa, dramaturgia, jornalismo, política…
Conjugando o ancestral com o novo, o passado com o futuro, convidamos Cabo Verde ao prazer estético. Poesia e prosa, música, teatro, dança, cinema, artes e deleites rumam ao mundo novo, em germinação à nossa volta. Entregues às novas mãos e sensibilidades, novas estéticas e olhares – laboratório da contemporaneidade.
A mundividência dos tempos clama por novas abordagens ao nosso legado literário, e quiça, cultural neste manancial por explorar, neste potencial a ser despoletado, revelado, emergido.