Acontece na próxima quinta-feira, 8 Agosto, a terceira edição do REMEX, que este ano conta com a participação de sete atletas, todos salva-vidas, que tem como objetivo sensibilizar os jovens para a prática de desportos náuticos em São Vicente.
Conforme Aníbal Delgado, nadador-salvador e coordenador do projeto, a ideia é também ver se conseguem fazer com que este projeto crie raízes e se torne um desporto a ser levado a sério na ilha, para que possam conseguir apoios de entidades competentes.
Formado por um grupo de nadadores-salvador, diz que a travessia das 9 milhas em águas abertas, não é nada fácil e que é preciso muito treino, disciplina, preparo físico e mental e ainda a capacidade de lidar com as dificuldades durante a travessia.
Uma ideia que foi concretizada em 2017, a titulo experimental, e que na segunda edição durou menos de uma hora que o projetado. “Temos um recorde de menos tempo. Foi concluído em 2h:40 minutos e nesta terceira edição, vamos com mais força e garra”, refere este dinamizador do projeto, que no entanto reconhece que é preciso muito respeito pela natureza.
Em relação aos treinos para encarar esta travessia, Aníbal Delgado diz que, durante o ano inteiro os participantes têm uma rotina de treino, em que fazem um percurso que contabilizado corresponde a 9 milhas náuticas.
Nesta caminhada que já leva três anos, os apoios são escassos. Em São Vicente contam com o apoio essencial da Fragata Supermercados e da Guarda Costeira. Em Santo Antão como apoio da câmara do Porto Novo e da Delegacia do Porto Novo.
Em São Vicente é estranho e triste o que acontece com as entidades responsáveis. “Enviamos 11 cartas à Câmara e até ao momento nada. Ainda estamos a espera de alguma resposta.”, diz Delgado que não compreende como é que uma iniciativa deste tipo não tem os apoios necessários.