Na sequência das medidas adotadas sob proposta pela Delegação do Instituto de Crianças e Adolescentes (ICCA) do Porto Novo, sobre a implementação do controlo da entrada e saída de crianças e adolescentes no cais do Porto Novo, nesta terça-feira, 02 de julho, pelo menos cinco crianças foram impedidas de viajar por não se encontrarem devidamente identificadas e por falta de credenciais que autorizasse terceiros a acompanharem estas crianças.
A informação foi avançada à Radio Pública, pela delegada do ICCA em Santo Antão, Earsénia Nico, que diz que a medida que entrou em vigor desde segunda-feira, 01 de julho, para reforçar o controlo de entrada e saída de crianças e adolescentes do Porto Novo, onde acontece diariamente um grande fluxo de passageiros. Tal medida é necessária para proteger as crianças de eventuais desaparecimentos ou de outras fragilidades que inquietam a sociedade.
“É uma medida que tivemos a necessidade que fosse tomada, porque deparamos que as crianças para viajarem para São Vicente e vice-versa não havia nenhum controlo. Crianças que não pagavam bilhetes e não constavam na lista de passageiros. Tivemos casos de crianças em Santo Antão que viajaram para São Vicente, e na sequência os pais a nos procurarem a informar-nos de que as suas crianças estavam desaparecidas” sustenta a delegada do ICCA, que assegura que o mesmo já aconteceu no trajeto São Vicente/Santo Antão.
Esta responsável entende que esta medida serve como proteção e prevenção para futuros casos de desaparecimentos de crianças, ou mesmo acidentes.
De realçar que a aquisição das passagens e viagens por parte dos menores de idade, é feita agora mediante a apresentação do bilhete de identidade, passaporte ou cédula pessoal. Já para os menores de 14 anos de idade, a estes só será permitido viajar se estiverem acompanhados pelos pais, ou por um deles, ou de outra pessoa devidamente credenciada.
Bom dia
Qualquer medida do tipo precisa ser legislado e publicado no B.O. E não por a ICCA achar, certas medidas serão tomadas.
Sou a favor de um controlo mais serio na compra de passagens, e um crosscheck entre o Documento válido para viagens marítimas ( a ser tb legislado) e o nome correspondente no bilhete de passagem, isto para que em caso de acidentes/incidentes terem a certeza que quem realmente encontravam ou encontram-se no referido navio.
Muitos passageiros viagem com nomes que não correspondam….