No âmbito das celebrações do dia Internacional da Língua Materna, celebrada a 21 de fevereiro, esta quinta-feira, o Ministério da Cultura e das Indústrias Criativas (MCIC), através do Instituto do Património Cultural (IPC), lança o livro de bolso “Auto da língua cabo-verdiana – alguns traços estruturais” da linguista do IPC, Adelaide Monteiro.
Em 2019, para celebrar a efeméride, a UNESCO elegeu o lema “As línguas autóctones são importantes para o desenvolvimento, a construção da paz e a reconciliação”. Em Cabo Verde, O MCIC, através do IPC, decidiu celebrar este dia destacando não só a língua crioula cabo-verdiana, mas também chamando a atenção pela presença da língua gestual, a língua materna da comunidade surda.
Por isso, o lançamento deste livro, contará com a participação especial da Associação Cabo-verdiana de Surdos, que levará uma performance de crianças e jovens sobre o uso da língua gestual.
O lançamento do livro terá lugar esta quinta-feira, dia 21 de fevereiro, pelas 17h30, na sala de conferências da Biblioteca Nacional de Cabo Verde, será apresentado por António Correia e Silva e Filomena Delgado.
Adelaide Monteiro é linguista do IPC, formada pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, mestre em letras neolatinas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. É coautora do livro “Manual e Língua Cabo-verdiana” do Corpo da Paz em Cabo Verde. Autora do programa áudio e vídeo “Lê e skebe na língua kabuverdianu” produzido em 2009.