O ministro da Família, Inclusão e Desenvolvimento Social considerou, hoje, que o país depara ainda com um “certo défice de cultura de voluntariado”, reconhecendo também que “a legislação ainda carece de regulamentação especifica e de um regime especial”.
Fernando Elísio Freire fez estas afirmações à margem do evento “MAIS Inclusão” para assinalar o Dia Internacional do Voluntariado para o Desenvolvimento Social.
Na sua intervenção, analisou o papel das ONG, da sociedade civil e do Governo no melhoramento do voluntariado no país e, a seu ver, para erradicar a pobreza, a fome e ter uma educação e saúde de qualidade, água potável, infra-estruturas resilientes, combater as alterações climáticas e os seus impactos, só é possível com o apoio do voluntariado.
Pelo que, diz ser “fundamental” reforçar o voluntariado, as ONG (Organizações não governamentais) e as pessoas que actuam junto das comunidades.
“A nossa legislação tem um regime jurídico do voluntariado que incentiva os cidadãos a prática do voluntariado em diversas áreas. É certo que ainda carece de regulamentação especifica e do regime especial”, referiu o governante.
Por outro lado, a secretária Executiva da Plataforma das ONG, Dirce Varela, congratulou-se com Cabo Verde por ser hoje um país “viável”, tendo considerado, no entanto, que se Cabo Verde é hoje um país viável, demonstra que houve um trabalho de voluntáriado.
O evento MAIS Inclusão aconteceu no âmbito das comemorações do Dia Internacional do Voluntariado, que se assinala no dia 05 de Dezembro.
O Governo tem promovido e pretende reforçar a promoção das competências e da cooperação entre as ONG, para além de financiamento, subvenção e assistência técnica, mas também de reflexão conjunta e realização das acções.
Inforpress