PP pede a demissão do PGR

23/09/2018 22:36 - Modificado em 23/09/2018 22:36
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A direcção do Partido Popular de Cabo Verde (PP) exige a demissão do  Procurador-Geral da República. Isto porque, no entender do PP,  “não ter conseguido, até agora, resolver os casos de corrupção do Novo Banco e Fundo do Ambiente.”

No concernente à questão destes casos de corrupção que se encontram para investigação  na Procuradoria Geral da República, Amândio Barbosa Vicente, presidente do PP, considerou a situação de “intolerável, uma vez que nestes casos, tanto o Novo Banco como o Fundo do Ambiente, trata-se do dinheiro do povo que foi desbaratado por pessoas sem escrúpulo”.

“Queremos perguntar ao Procurador- Geral da República em que estado se encontram esses processos.  E já agora, sobre processos de utilização do dinheiro público sem explicação nos TACV, Casa para Todos, Saco Azul e muitos outros.

Perante esses factos, o PP convidou o Procurador-Geral a República a “deixar o cargo visto que não tem tido força psicológica e motivação” para colocar esses prevaricadores de fato e gravata na cadeia.”

Acusando ainda o Governo de Cabo Verde de não querer dar combate à corrupção, Amândio Vicente apresentou como exemplos de boas práticas na matéria, o trabalho que vem sendo realizado pelo Presidente angolano e por Marcelo Rebelo de Sousa, em Portugal, no incentivo ao combate à corrupção.

Um outro tema tratado hoje na reunião do PP foi o sector educativo e a abertura do ano escolar, tendo o partido acusado o Ministério da Educação de “partidarização” do sector.

“Os elos de comando, gestores e directores são escolhidos no sector da educação com base no cartão do partido. A competência não está sendo premiada e temos constatado que pessoas com fraca preparação e sem qualificação estão a ser chefes de pessoas com maior aptidão e sabedoria”, acusou.

Ainda no que tange ao sector da Educação, Amândio Vicente responsabilizou o governo do MpD por estar a dar “passos para trás” com a reforma escolar, explicando que nos anos 90 este tinha retirado o estudo de francês da 5ª classe, voltando hoje a gabar-se de ter incorporado o francês “neste ciclo e neste ano lectivo”.

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