No último fim-de-semana uma virose fez com que muitas pessoas procurassem os serviços de saúde e daí as farmácias. No domingo, a situação era mais calma nas urgências do Hospital Batista de Sousa, mas não na única farmácia de serviço, a Farmácia Jovem. E a trajectória era sair do hospital e entrar na farmácia.
Com casos de gripe e à procura do mesmo medicamento, as pessoas sublinhavam que não tinham problema em conseguirem os remédios. Em conversa com o pessoal da farmácia, o mesmo realçava que para os remédios mais pedidos não havia nenhum problema. Paracetamol, vitaminas, entre outros remédios requisitados.
A questão era o tempo de espera dos utentes. Em conversa com alguns utentes à saída da farmácia por volta das duas da tarde, estes afirmavam serem vítimas de uma virose e que tinham recorrido às urgências e que conseguiram os remédios, mas tiveram que esperar muito para serem atendidos
“Numa situação destas deveriam, pelo menos, abrir durante o dia mais uma farmácia porque as pessoas ficam muito tempo à espera”, afirma uma utente. E a questão das pessoas estarem doentes pesa. “Claro que as pessoas querem é despachar-se e irem para casa tomar os remédios e recuperar”, afirma outro utente.
O tempo de espera também é considerado normal já que a farmácia em serviço procurava dar vazão às pessoas. Por volta das cinco horas, o movimento já era menos também no hospital. As pessoas já esperavam menos na farmácia.
Em Setembro, Mindelo também teve um surto de virose que, no caso, atingiu mais as crianças e que saturou as urgências do hospital.