Uma jornalista egípcia foi condenada a três anos de prisão por defender na televisão que as mulheres deviam poder optar por ser mães solteiras.
A jornalista DoaaSalah abordou a realidade das mulheres que optam por criar e educar um filho sozinhas, à margem do casamento. As declarações foram proferidas durante um programa na televisão privada Al Nahar, em julho.
O Sindicato de Meios de Comunicação reagiu de imediato, acordando a suspensão do programa, por transgredir “os princípios profissionais e morais” e de “propagar ideias e pensamentos que alienam a sociedade egípcia e ameaçam o tecido familiar”.
Agora, foi a justiça a pronunciar-se sobre as declarações de Doaa, num programa em que apareceu com uma barriga falsa a simular uma gravidez e no qual explicou, ainda, como se processa a doação de esperma, uma prática proibida no Egito.