Os elevados custos de funcionamento do centro comercial, inaugurado em Julho de 2015, podem pôr em risco a sustentabilidade desta infra-estrutura, que custou aos cofres municipais cerca de 65 mil contos.
A edilidade portonovense admite dificuldades para por a funcionar o centro comercial devido aos elevados custos de funcionamento e a problemas técnicos detectados nas estruturas deste espaço, que, além da peixaria, talho e mercado para venda de produtos agrícolas, dispõe ainda de lojas e um restaurante panorâmico.
O presidente da autarquia, Aníbal Fonseca, explica que há problemas técnicos em relação à rede eléctrica e ao sistema de gás instalados no centro comercial, que exigem ainda da edilidade um esforço financeiro, na ordem dos 120 contos mensais, para o funcionamento das três câmaras frigorificas ali instaladas.
Segundo o autarca, a câmara municipal está a tentar resolver os problemas técnicos, mas terá sérias dificuldades para assegurar, todos os meses, os 120 contos, para a operacionalização das câmaras frigorificas.
Em todo o caso, Anibal Fonseca garante que as condições serão criadas para o funcionamento em pleno do centro comercial, que permitirá tirar das ruas as peixeiras e os vendedores de produtos agrícolas.
Inforpress