A Ordem dos Médicos, Direcção de Barlavento com sede em São Vicente, acompanhou de perto toda a situação resultante da detenção de três profissionais de saúde do Hospital Baptista de Sousa. Recorda-se que os profissionais foram detidos esta terça-feira, 02 de Outubro, em pleno exercício de funções, acusados de desobediência a uma ordem judicial emitida pelo Tribunal de São Vicente e, que após terem sido apresentados ao Ministério Público, foram soltos por sua ordem.
Entretanto, a instituição máxima dos médicos a nível nacional, veio a público garantir que este “lamentável incidente não pode afectar de forma alguma o salutar relacionamento e cooperação construída e sedimentada ao longo de décadas entre o HBS, Tribunais, o MP, os médicos e magistrados”, esclarece o Presidente do Concelho Directivo Regional do Barlavento, José de Aguiar.
No entanto, o mesmo alerta para a necessidade de, no futuro, decisões do género “serem tomadas após adequada ponderação de forma a evitar a aplicação de medidas extremas que conduzam a exposições públicas evitáveis e que podem afectar a imagem, o bom nome das instituições e dos profissionais envolvidos”.
Garante ainda que a Ordem dos Médicos acompanhou de perto a evolução da situação procurando inteirar-se de todos os pormenores do caso e pautando por manter uma postura tranquila na certeza que os profissionais visados não tiveram qualquer comportamento ou postura que pudesse comprometer a sua conduta profissional, que culminou na sua libertação e encerramento do caso.
Sobre a possibilidade de uma acção judicial, a Ordem garante que não vai tomar esta medida, mas caso os profissionais visados quiserem seguir esse caminho estarão atentos. São eles os médicos Jamira Sousa, Aristides da Luz e Suzete Ramos.