Numa entrevista a RCV Mário Semedo , ex-presidente da Federação Cabo-verdiana de Futebol , quebrou o silêncio sobre o processo eleitoral em curso para escolher a nova equipa que irá dirigir a FCF para afirmar que “nunca tive um projecto de regressar à Federação, mas se as pessoas entenderem que posso ser útil é meu dever responder por que quero sempre fazer parte da solução “ Sem confirmar se é candidato , Semedo diz que “ situação exige a participação de todos , e o que importa e dar a contribuição dentro da estrutura ou fora da estrutura para o desenvolvimento do futebol “ Estas declarações vem no sentido do que este online escreveu no dia 23 de Agosto o : “Este online sabe que Mário Semedo, ex-presidente da Federação Cabo-verdiana, vai se candidatar a presidência da FCF nas eleições marcadas para 30 de Setembro. Mário Semedo cedeu as pressões de vários dirigentes desportivos nacionais e da FIFA e da CAF para se candidatar ao cargo que deixou em 2015. Mas, Semedo impôs como condição que fosse cabeça de uma lista “ congregadora de várias vontades e sensibilidades e que tivesse como fim trazer para a FCF personalidades com provas dadas ao serviço do futebol como principal objetivo de restaurar a credibilidade perdida “. Mário hesitou muito até saber que reunia apoios também fora da tribo do futebol, na chamada sociedade civil que denunciou, criticou o estado em que a equipa de Osório deixou a FCF. Pois, o momento não clama apenas por dirigentes capazes “ mas sobretudo uma convergência de vontades para reconquistar o respeito e credibilidade que o nosso país desfrutava no mundo do futebol”. E é neste sentido que surgem os nomes de Gerson Melo, Coordenador do Desporto da CPLP e instrutor da CAF, e Rui Évora, antigo presidente do Sporting Club da Praia, que eram apontados como os melhores candidatos caso o ex- presidente não avançasse, como integrantes da lista de Mário Semedo. O NN sabe que estas duas personalidades reconhecidas com competência para contribuir para o “resgate e credibilidade do futebol “ vão abandonar os seus projectos pessoais de candidatura para contribuir para a criação de uma lista “congregadora de vontades e sensibilidades , mas não de consensos “
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