No dia Nacional da Imprensa o Ministro que tutela a pasta da comunicação, Abraão Vicente, em comunicado fala das perspectivas que o governo tem para o sector, “uma imprensa escrita credível e ao serviço do bem comum e da imparcialidade”. Uma data considerada importante para o país quando se celebra “a diversidade de informação, a necessidade de informar e de se ter acesso às informações”.
Vicente defende a classe profissional da área, e de que “se há quem questione a utilidade e a continuação desse meio, muitos são os que advogam que a imprensa continuará a ser o último baluarte do verdadeiro jornalismo de investigação, da consagração de profissionais do sector e da prática do jornalismo”.
E neste sentido defende que é urgente manter a credibilidade do sector com aposta na formação na reciclagem, na valorização de quadros experientes e reforço de redacções com profissional com ética deontológica e profissionalismo. Ainda sublinha a diminuição de custos das empresas nacionais. E incentiva a procura de novos modelos de negócio por parte das empresas.
E enquadrado nesta comemoração, “e com satisfação”, anuncia a nova lei de incentivos do estado a impressa que será aprovada no conselho de ministro de Setembro.
“Trata-se de uma lei inovadora que passa a tratar adequadamente a nova realidade dominada pelos on-line e pelo digital como catalisadores de modernização e sustentabilidade dos meios de comunicação social. É uma lei que incentivará o desenvolvimento digital e que por outro lado inclui no regime dos incentivos uma visão sistémica e integrada de apoio à comunicação social tendo em conta outras políticas públicas do Estado”.
E ainda sobre essa lei comenta sobre a “urgência” em alargar as tipologias de incentivos existentes.
E com essa nova lei pretende adoptar incentivos à literacia e educação para a comunicação social, e ainda, clarifica as “condições de elegibilidade e dota todo o processo de instrução, apreciação e decisão de atribuição de incentivos de um procedimento claro e objetivo”.