Dia Mundial do Professor: Sindep pede ao Governo para resolver as pendências da classe docente sobretudo o reajuste salarial

5/10/2023 15:13 - Modificado em 5/10/2023 15:13

O Sindicato Nacional dos Professores (Sindep) pediu hoje ao Governo para resolver as pendências da classe docente, sobretudo, o reajuste salarial de acordo com a inflação e para todos sem excepção.

Este pedido foi feito, em comunicado, pelo presidente do Sindep, Jorge Cardoso, no dia em que se assinala o Dia Mundial dos Professores, saudando todos os professores cabo-verdianos.

“Exigimos do Governo que arrepie o caminho e faça reajuste salarial de acordo com a inflação e para todos sem excepção. Relembramos também o ministro da Educação a nos enviar o cronograma da resolução das pendências, como prometido, o mais urgente possível”, frisou Jorge Cardoso.

O sindicalista afirmou que já se iniciou um novo ano lectivo, não diferente dos outros anos, que ainda a situação laboral é “extremamente precária” com determinados professores, sublinhando que há professores no país, a auferirem um “mísero salário” de vinte mil escudos.

Neste particular, assegurou que persistem ainda, as mesmas pendências, com faltas de manuais e programas para determinados níveis de ensino, há falta também de alguns professores, bem como, de várias pendências dos professores que já atingiram o direito à aposentação, de entre outros constrangimentos.

Por isso, aproveitou esta data, que considera “importantíssima” para a classe docente, para relembrar ao Governo, na pessoa do primeiro-ministro e do ministro da Educação, que mais uma vez, os seus compromissos assumidos com esta classe e os seus legítimos representantes, nesse caso, o Sindep, não passou de “falácias”, sobretudo, no que tange, ao prazo estabelecido para a resolução de todas as pendências, lembrando que já está quase a “expirar”.

“Agora vem o vice-primeiro ministro e ministro das Finanças apontar, talvez, para o ano de 2024 que mais uma vez está a ludibriar os professores”, concretizou.

Para Jorge Cardoso, o mais “gritante”, é que está quase para terminar o ano e a caminho de 2024, não houve “qualquer reajuste salarial” dos professores, nesses nove anos consecutivos.

“E vem o Governo na pessoa do vice-primeiro-ministro e ministro das Finanças a fazer referência para determinados pensionistas, em que o Governo quer fazer escola, na discriminação pela negativa, em atribuir reajustes para um número muito irrisório, o que o Sindep jamais aceitaria”, salientou.

Nesta linha, disse que o Sindep reitera o compromisso de se sentar à mesa com o Governo, para revisitar o ECPD, depois da normalização da carreira.

Para terminar, o Sindep reiterou o seu compromisso para com a classe em “lutar sempre” pela sua dignidade e apelou ao engajamento de todos nessa luta.

“Aproveitamos ainda para informar a todos professores que no dia 16 do corrente mês anunciaremos a data das lutas a serem travadas, nomeadamente, manifestações e greves, a nível nacional”, disse.

Informou ainda, que no decorrer do corrente mês, caso o Governo não “arrepie” o caminho, vão caminhar sobre o lema “Já é hora de dizer basta a conversas fiadas e enganos, respeitando a classe docente que bem merece”, afirmou o sindicalista.

Inforpress/Fim

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