A Agência de Regulação Económica anunciou nova actualização dos preços dos combustíveis. Registou uma ligeira diminuição desde do dia 01 de Junho. Condutores e donas de casas entrevistados pelo NN reagem positivamente a actualização, contudo mostram se contra a actualização mensal.
Qualquer actualização nos preços dos combustíveis é motivos de conversa entre os consumidores, sobretudo para os condutores e donas de casa. Quando se trata de aumento as reações são naturalmente de descontentamento, mas a nova actualização não é o caso.
Desde das 00 horas do dia 01 de Junho os combustíveis ficaram mais baratas. Nas bombas dos postos de combustível, a queda estimada pela Agência de Regulação Económica ARE entre os 2,67% e 5,01% a vigorar ate o dia 30 de Junho.
A evolução internacional dos preços de combustíveis, conjugada com a apreciação do euro face ao dólar americano, determinaram a evolução dos preços no mercado nacional. Desde do mês de Maio que os preços dos combustíveis passaram a ser actualizados mensalmente em vez de trimestral.
O gaz butano registou uma redução de 4,68%. As garrafas de 3 kg passaram a custar 331$00, as de 6kg, 696$00, as de 12,5 kg, 1.451$00 e as de 55 kg, 6.382$00. As mulheres entrevistadas pelo NN reagem satisfeitas a redução dos preços.
Lorena Brito reage dizendo “a diminuição dos preços mesmo que seja muito reduzida é sempre bem-vinda uma vez que as receitas não abundam e o desemprego só aumenta”. Maria Helena que mostrou se surpreendida com a informação avança que ira aproveitar a diminuição para fazer stock, pois no próximo mês os preços poderão aumentar.
Os preços do gasóleo normal, gasóleo para electricidade e gasóleo marinha diminuíram 3,67%, 4,51% e 4,57%, respectivamente. A gasolina passa a ser vendido a 109$80 litros, fuel 380, 47$40 e o fuel 180, 54$60, gasóleo normal passou a custar 86$60, o gasóleo para electricidade 72$00, e o gasóleo marinho 60$50, o petróleo 74$00.
José Veiga condutor e proprietário avança ao NN que qualquer actualização faz diferença no orçamento seja ela reduzida ou aumentada. Neste caso o condutor acredita que seria bom que a prevalecesse a diminuição, uma vez que os preços praticados não compensam.
Já Martins entende que “a actualização mensal é invariável pelo que a qualquer momento os preços de combustíveis podem aumentar exponencialmente para prejudicar os consumidores, naturalmente os condutores que tenham a ganhar”.