Centros de Saúde de Fontes Inês e Ribeira de Craquinha vão ser encerrados enquanto os centros de saúde de Monte Sossego de Ribeirinha e Chã de Alecrim terão infra-estruturas construídas de raiz e serão dotados de mais recursos humanos e equipamentos.
São medidas que, de acordo com a Direcção Nacional de Saúde, serão implementados numa perspectiva de reorganização do sistema de saúde de São Vicente até 2020.
Maria da Luz Lima, diz que o encerramento dos centros de saúde de Fonte Inês e Ribeira de Craquinha serão feitos numa perspectiva de reorganização, e que apesar do encerramento destas instalações as pessoas não ficarão sem cuidados de saúde. “Poderão ir a um centro que lhes ofereça mais oportunidades de cuidados, onde terão mais equipamentos ou a totalidade dos equipamentos necessários para a qualidade do serviço, vão ter profissionais nos vários níveis”, explica à RCV a directora nacional de saúde.
Entretanto, as pessoas que costumavam dirigir ao centro de saúde de Fonte Inês passarão a frequentar o centro em Chã de Alecrim e, os de Ribeira de Craquinha vão para Monte Sossego. Uma medida fortemente criticada pela ADECO, que o considera contraditória, já que são estruturas que estão a prestar um serviço importante a comunidade.
Por outro lado, Maria da Luz lima, acredita que a população, bem explicada e ciente das vantagens irá aceitar estas medidas. Conforme acrescenta, “vamos ter centros com vários serviços e diversas ofertas aos sanvincentinos”.
Ainda nesta reestruturação, o centro de saúde reprodutiva da Bela Vista, ex PMI-PF, será transferida para a Delegacia de Saúde, mas dependente da disponibilidade de espaço físico, para acolher todos os serviços que oferece actualmente. E com esta transferência, o Cento de Terapia Ocupacional de Ribeira de Vinha passa para o edifico do centro de Bela Vista e, o Centro de Reabilitação de Pessoas com Dependência do Álcool e Drogas Ilícitas, CRAD, vai passar a funcionar em Ribeira de Vinha.
As unidades sanitárias de base de São Pedro, Calhau e Salamansa vão ser transformadas em postos de saúde e com infra-estruturas criadas de raiz. E ainda haverá a criação de um laboratório de análises que irá servir todas as ilhas do barlavento, conclui.