Na publicação do Jornal A Nação, na sua edição de 16 a 22 de março de 2017, trazia uma lista dos supostos devedores do Novo Banco. Com a exposição dos nomes o Banco de cabo verde sentiu-se a necessidade de emitir um comunicado, “para esclarecer a opinião pública”. No comunicado o BCV afirma que “não disponibilizou nenhuma informação coberta pelo dever de sigilo, a qualquer órgão de comunicação social, respeitante aos clientes do banco em questão”. E demarca-se “dessa forma de expor informação de caracter íntimo dos clientes bancários na praça pública.
Mesmo que a fonte de informação foi citada no artigo, a intenção BCV ao emitir o comunicado “é a de afastar qualquer ligação da entidade de regulação da entidade a esse imbróglio, e apelar à serenidade de todos os intervenientes no sistema financeiro”.
O banco é o regulador do sistema bancário, e por este facto possui informações “cobertas pelo dever de sigilo bancário”. E neste aspeto a instituição faz saber que “não se conhece um caso em que o banco tenha sido acusado de ter indevidamente divulgado tais informações”. E diz repudiar “qualquer forma de violação da intimidade privada dos clientes”, e ainda “insta as autoridades competentes a investigarem devidamente o caso”.
Gostaria de perguntar ao jornalista responsável por este artigo se se trata de devedores ou “caloteiros” pois estranhei que o meu nome não consta na lista e tenho uma hipoteca na mesma instituição e pontualmente cumpro o pagamento das respectivas amortizações.
Portanto a meu vêr e de muitos outros inclusive funcionários deste banco que pessoalmente conheço e que também têm aí uma hipoteca trata-te de créditos mal parados ou seja “caloteiros” e não clientes que cumprem as suas obrigações perante este Banco.