O comandante da terceira região militar, responsável pelo destacamento de Monte Tchota, disse aos órgãos de comunicação que desde as mortes no destacamento militar que mudou a cultura de prestação de serviço nas unidades, com mais rigor, controlo, reforço da presença militar, mais comunicações de melhor planeamento.
E gente a pensar que havia rigor, controlo, presença militar, comunicações suficientes para fazer funcionar as unidades visto que ninguém concebe uma unidade militar sem esses atributos. Mas é aplicar a tal estória de depois da casa arrombada trancas nas portas aos quartéis. E ainda nesse sentido o responsável anunciou mudanças “os acontecimentos do mês passado fizeram com que houvesse uma mudança de atitude, de postura e de comportamentos dos militares, sobretudo no que diz respeito à segurança interna”. E como consequência “O controlo de todos os efetivos, mesmo a civis, às instalações do comando e os destacamentos também tem sido reforçado. Nós preparamo-nos para a força que venha de fora, mas tivemos um caso interno que ainda está em averiguações, pelo que há que reforçar todo o mecanismo de segurança interna a bem do comando, das Forças Armadas e de Cabo Verde”.
O comandante da 3.ª Região Militar, que tutela o destacamento militar de Monte Txota, a cerca de 30 quilómetros da capital do país, disse ainda que é preciso “mais diálogo interno, onde cada um deve conhecer o seu semelhante e o seu camarada de caserna”.
Pois é … então este Sr. era ou é comandante para quê? ….