O comandante da 3ª Região Militar disse a Lusa que desconhece oficialmente qualquer pedido que tenha sido feito pelo Ministério Publico para assumir o processo de investigação dos homicídios ocorrido no destacamento militar de Monte Tchota. Esta informação foi avançada na ultima semana e não foi desmentida pelo MP. Mas Carlos Rodrigues assume “como provável o pedido de apoio de outros serviços com meios especializados para prosseguir alguns exames periciais”. Disse que tem havido com a PJ “trocas de informações e algumas análises conjuntas” no âmbito deste processo .
A 3.ª Região Militar é a área de jurisdição militar para efeitos de defesa constituída pelas ilhas do Maio, Santiago, Fogo e Brava e tem sede em Santiago.
O comandante é por inerência de funções a Autoridade Judiciária Militar, a quem cabe investigar, mandar investigar ou instaurar processos relacionados com crimes essencialmente militares.
Relativamente ao processo de Manuel António Silva Ribeiro, o comandante da 3.ª Região, de que depende hierarquicamente o destacamento de Monte Tchota, disse à Lusa ter delegado num oficial subordinado a instrução do processo.